Ao menos 24 prefeitos eleitos em 2024 não tomaram posse no dia 1º de janeiro de 2025. Entre os casos, três candidatos faleceram após as eleições, e os outros 21 enfrentam impedimentos por decisões da Justiça Eleitoral.
Em Arroio dos Ratos (RS), Augusto Pestana (RS) e Cabreúva (SP), os candidatos mais votados morreram de causas naturais antes da posse. Nesses municípios, os vice-prefeitos assumiram os cargos, conforme prevê a legislação.
A maioria das situações de impedimento ocorreu devido a investigações ou decisões judiciais envolvendo os prefeitos eleitos. Em Santa Quitéria (CE), José Braga Barrozo (PSB) foi preso horas antes da posse por suspeita de ligação com uma facção criminosa que teria favorecido sua campanha.
Em Choró (CE), Bebeto Queiroz (PSB) também não tomou posse. Investigado por crimes eleitorais, Queiroz possui um mandado de prisão em aberto e é considerado foragido.
Em ambas as cidades, o presidente da câmara municipal assumiu o cargo interinamente até que a Justiça Eleitoral determine o desfecho do processo ou convoque novas eleições.
Além das situações no Ceará, outros municípios enfrentaram impedimentos judiciais:
Bandeirantes (MS)
Bocaina (SP)
Bonito de Minas (MG)
Eldorado (SP)
Goiana (PE)
Guapé (MG)
Guará (SP)
Itaguaí (RJ)
Mercês (MG)
Mongaguá (SP)
Natividade (RJ)
Neves Paulista (SP)
Panorama (SP)
Presidente Kennedy (ES)
Reginópolis (SP)
Ruy Barbosa (BA)
São José da Varginha (MG)
São Tomé (PR)
Tuiuti (SP)
Em situações de impedimento, os presidentes das câmaras municipais assumem a prefeitura interinamente, conforme determina a legislação. Eles permanecem no cargo até que a Justiça Eleitoral finalize os processos ou determine novas eleições.