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Por dentro do La Mamounia, hotel eleito o melhor da África

Ao atravessar os portões majestosos do centenário Hotel La Mamounia, o visitante é imediatamente envolto por um senso de história e elegância que transcende o tempo. Os gentis doormen, devidamente uniformizados, abrem as portas e os hóspedes se deparam com um lustre esplendoroso, enquanto são recebidos com leite com amêndoas e água de flor de laranjeira, além de tâmaras, conhecidas como “a fruta dos reis”. A regra é clara: o visitante precisa se sentir em casa e se conectar com a cultura local. 

Este icônico hotel, situado a poucos passos da efervescente praça Jemaa el-Fna, é um convite para uma jornada sensorial que entrelaça o passado glorioso e o presente vibrante de Marrakech. Ele ocupa uma propriedade que, no século XVIII, o então sultão da região presenteou o filho na ocasião do seu casamento. 

Dois séculos depois, a Companhia Ferroviária Marroquina transformou o local em um hotel, projetado pelos arquitetos franceses Henri Prost e Antoine Marchisio, que combinaram a arquitetura marroquina ancestral com o estilo Art Déco. Para o centenário, comemorado no fim de 2023, o designer francês Patrick Jouin e o arquiteto canadense Sanjit Manku foram os responsáveis pelas obras de renovação.

A suntuosa construção conta com 135 quartos a partir de 28 m2, 65 suítes, seis suítes excepcionais e três riads – vilas típicas marroquinas com 700 m2, piscina privativa e três quartos cada um –, todos adornados com artes marroquinas. Grande parte das acomodações têm terraços com vista para os jardins, os picos nevados da Cordilheira do Atlas ou para o minarete de Koutoubia.  

Uma das principais referências de hospitalidade de excelência do mundo, o La Mamounia conquistou o título de melhor hotel da África e o sexto melhor do Mundo pelo ranking The World’s 50 Best Hotels 2023, e tem no livro de visitas personalidades como Charles Chaplin, Marcello Mastroianni e Francis Ford Coppola. O local também foi cenário do filme O Homem Que Sabia Demais, de Alfred Hitchcock. 

O hotel oferece uma série de atividades que permitem uma imersão profunda na cultura local. Para os amantes da gastronomia, a doçaria é obra de Pierre Hermé, que assina o cardápio dos dois salons de thé. Jean-Georges Vongerichten criou os cardápios de dois dos três restaurantes do hotel: o L’Asiatique e a trattoria L’Italien.

Em recente visita ao Brasil, o diretor-geral Pierre Jochem reconheceu a importância do mercado brasileiro, que responde por 5% do faturamento do hotel e encontra-se entre as Top 10 nacionalidades que se hospedam com frequência. “Tirando Estados Unidos, o próprio Marrocos e a Europa, o Brasil é o único país presente neste ranking, um dado que comprova sua importância estratégica e reafirma seu potencial de expansão nos próximos anos”, avalia o executivo. 

Marcella Oliveira

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