O plenário do Senado Federal aprovou, na noite desta quarta-feira (13), por uma margem de 47 votos a 31, o nome de Flávio Dino para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Da mesma forma, Paulo Gonet foi chancelado como o novo procurador-geral da República (PGR).
Ele conquistou 65 votos dos congressistas, garantindo sua posse como chefe máximo do Ministério Público Federal (MPF).
A aprovação sucede o aval concedido pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde Dino e Gonet passaram por uma extensa sabatina de 11 horas. Dino assume a vaga que foi deixada pela ministra aposentada Rosa Weber, em setembro passado, e Gonet, a cadeira de José Augusto Aras.
Ambos precisavam de 41 votos para ser confirmado no cargo, mas a base governista conseguiu emplacar os indicados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva às vagas.
Durante a sabatina na CCJ, Dino e Gonet responderam a uma série de questionamentos, abordando temas como imparcialidade do STF, urnas eletrônicas, as investigações sobre eventos do 8 de janeiro, entre outros.
Principal alvo dos senadores, Dino evitou confrontos e afirmou que, caso aprovado pelos senadores para o STF, não atuará como um jurista na Corte.