Grazielly Barbosa, dona de uma clínica de estética de Goiânia, foi presa nesta quarta-feira (3), um dia após a morte da influenciadora digital e modelo fotográfica brasiliense Aline Maria Ferreira da Silva, de 33 anos. A prisão foi realizada pela Delegacia de Repressão a Crimes contra o Consumidor (Decon) de Goiás. Por enquanto, a mulher é suspeita de cometer crime contra as relações de consumo.
Aline fez uma cirurgia estética de aumento dos glúteos no último dia 23. Ela era casada e deixa dois filhos, e foi até Goiânia para se submeter à cirurgia. Segundo a família, ela recebeu 30 mililitros de polimetilmetacrilato (PMMA) em cada nádega. A substância sintética em forma de gel tem uso regulamentado (mas não proibido) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A suspeita é que o produto causou reação inflamatória e a morte da paciente. Em conversa com parentes da paciente, no entanto, Grazielly teria negado o uso desse produto.
Ao final da cirurgia, Aline estava bem e voltou para casa, segundo o marido dela contou à Polícia Civil. No dia seguinte, porém, a influenciadora teve febre. A família consultou a clínica, que teria dito que a febre era normal e que bastaria usar qualquer remédio contra o sintoma. Mesmo medicada, Aline seguiu com quadro febril e, no dia 26, começou a sentir dores na barriga.
No dia 27, ela desmaiou e foi levada para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran). No dia seguinte foi transferida para um hospital particular da Asa Sul de Brasília, onde acabou morrendo na terça-feira (2). Aline foi velada e sepultada nesta quinta-feira (4), no Campo da Esperança do Gama. A reportagem tenta localizar representantes legais da dona da clínica de estética, para que se manifestem sobre a prisão dela.
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