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Polícia investiga como homicídio culposo morte de mulher que teve alta de UPA com dengue

Cíntia Maria Dourados Mendes faleceu após voltar ao hospital e cair de uma cadeira de rodas, segundo afirma o marido
Cíntia Maria Dourado Mendes tinha 42 anos e teve a dengue diagnosticada na UPA de Brazlândia
Cíntia Maria Dourado Mendes tinha 42 anos e teve a dengue diagnosticada na UPA de Brazlândia. Foto: Arquivo Pessoal/Facebook

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A morte por dengue de Cíntia Maria Dourados Mendes, de 42 anos, ocorrida na última segunda-feira (12/2), está sendo investigada como homicídio culposo (quando não há a intenção de matar). Segundo denúncia do marido dela, o vigilante Fabiano Vieira Mendes, de 43 anos, após ser dispensada da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Brazlândia por ter “sintomas normais”, ela retornou ao hospital horas depois e caiu de uma cadeira de rodas conduzida por um enfermeiro, batendo com a nuca em um meio-fio, o que gerou uma crise convulsiva.

O corpo de Cíntia foi examinado no Instituto de Medicina Legal (IML). Segundo nota da Polícia Civil, após a queda, Cíntia foi levada de maca para uma área privada do hospital. Em seguida, médicos de plantão comunicaram ao marido o falecimento da mulher. Ela havia testado positivo para a doença, recebeu tratamento, medicação e hidratação e foi liberada “com instruções para retornar se apresentasse sintomas preocupantes”.

Segundo o último boletim epidemiológico, até quarta-feira (14), o DF registrava 23 óbitos. Outros 66 casos estão em investigação. Nesta conta não estão o caso de Cíntia e nem as duas mortes de ocorridas na UPA de Vicente Pires, na quinta-feira (15). De acordo com a Secretaria de Saúde, o Distrito Federal já totalizou 67.897 casos prováveis da doença desde o início do ano. As regiões administrativas com mais notificações são Ceilândia (12.983), Taguatinga (3.772), Sol Nascente/Pôr do Sol (3.701) e Brazlândia (3.305).