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Polícia Civil do DF prende suspeito de ter iniciado incêndio de grandes proporções no Lago Oeste

O fogo atingiu cerca de 10 propriedades e foram registradas nove ocorrências policiais por conta da queimada ilegal
O homem de 50 anos será investigado pela prática dos crimes de incêndio e de dano ambiental na região do Lago Oeste
O homem de 50 anos será investigado pela prática dos crimes de incêndio e de dano ambiental na região do Lago Oeste | Foto: Divulgação/PCDF

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A Coordenação Especial de Proteção ao Meio Ambiente, à Ordem Urbanística e ao Animal (Cepema), por meio da Delegacia de Combate à Ocupação Irregular do Solo e aos Crimes contra a Ordem Urbanística e o Meio Ambiente (Dema), deflagrou a Operação Curupira com o objetivo de cumprir dois mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva, nesta quarta-feira (18). O preso é um homem de 50 anos, investigado pela prática dos crimes de incêndio e de dano ambiental na região do Lago Oeste, fato ocorrido no dia 12 de agosto.

Segundo as investigações, o suspeito provocou uma grande queimada em sua propriedade, a qual se alastrou por uma região situada no interior de duas áreas de proteção ambiental: APA do Cafuringa e APA do Planalto Central. O fogo atingiu cerca de 10 propriedades e foram registradas nove ocorrências policiais.

De posse dessas informações, equipe da Dema realizou diversas diligências e conseguiu localizar indícios de autoria que recaem sobre o suspeito. O incêndio foi de grande proporção e o Instituto de Criminalística já realizou perícia no local a fim de quantificar a área queimada. Além disso, segundo apontou a investigação, o suspeito teria ameaçado com um facão servidores do ICMBio que foram ao local para tentar apagar as chamas.

Com base nos elementos de investigação colhidos, foi possível indiciar o suspeito nos crimes de incêndio e de dano ambiental e, caso condenado, poderá cumprir uma pena de até 13 anos de prisão. Após as formalidades legais, o suspeito foi recolhido ao cárcere da Polícia Civil e agora permanece à disposição da Justiça. De acordo com o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, os suspeitos serão investigados e, comprovada a ação, serão punidos com todo o rigor da lei.