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Planejamento financeiro e patrimonial: como e por onde começar?

Para aqueles que estão buscando rentabilidade ou desejam investir em grande escala na aquisição de um bem, contar com o apoio de uma assessoria especializada pode evitar alguns contratempos

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Falar de planejamento financeiro é algo comum entre os brasileiros que desejam adquirir bens, como carros ou imóveis, o que geralmente requer uma grande logística em termos de tempo e investimento. No entanto, muitas pessoas, ao ouvirem falar sobre o assunto, pensam apenas em “juntar dinheiro” e não levam em consideração fatores como gerenciamento do tempo e possíveis riscos. Afinal, imprevistos podem ocorrer, e, em geral, o investimento é o primeiro a sofrer as consequências.

 

É importante frisar que o planejamento financeiro não se resume a retirar uma determinada quantia do orçamento familiar todos os meses e deixá-la rendendo em uma conta. Há muito a ser estudado e analisado. É necessário compreender o que você está buscando, se a quantia investida é adequada e se o seu padrão de vida está de acordo com os objetivos financeiros. Para aqueles que se sentem confusos, buscar a ajuda de uma assessoria especializada pode ser útil nessas horas.

 

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Foto: Divulgação

 

De acordo com o consultor financeiro Leonardo Ces, atual CEO da IBBRA Full Family Office, o Brasil ainda não possui uma cultura financeira bem estabelecida, o que muitas vezes leva à falta de clareza sobre o assunto quando se trata de planejamento financeiro e patrimonial.
 

“Quando explico o assunto, demonstro teoricamente e na prática o que precisa ser feito e quais passos serão dados para colocar esse planejamento em ação, usando as ferramentas de execução que disponibilizamos aos clientes”, conta Leonardo.
 

Como orientação para te ajudar a fazer essa organização da melhor maneira possível, Leonardo enumera seis pontos importantes a se atentar. O primeiro deles é o planejamento da aposentadoria ou da independência. É entender o quanto de dinheiro será necessário para garantir tranquilidade e estabilidade no futuro. Logo em seguida vem a gestão orçamentária, para que seja possível alinhar o quanto você ganha e como organiza suas receitas, despesas, e principalmente, se seu padrão de vida está de acordo com a realidade que você almeja.
 

Considerado o pilar mais importante do planejamento, mesmo que muitas vezes seja desvalorizado, a gestão de risco é onde serão aparadas as  arestas possíveis, que podem atrapalhar a arrecadação patrimonial, como os imprevistos ou as negligências.
 

A gestão de ativos financeiros e não financeiros é o que mais interessa ao cliente. É considerado ativo financeiro tudo aquilo que você pode vender e que vira dinheiro. Já os ativos não financeiros englobam imóveis, dinheiro emprestado ou empresas.
 

E todos os clientes querem saber qual a melhor forma de investir o excedente da renda, mas a verdade é que não há o chamado ‘investimento perfeito’. O que existem são várias opções de bons investimentos, sólidos, cabendo avaliar o que faz mais sentido para a sua vida.
 

O planejamento sucessório vem para que seja feito ainda em vida toda a construção e/ou organização do patrimônio, pensando nos futuros herdeiros, como holdings familiares e testamentos. E, por fim, o planejamento tributário, que é o controle dos impostos, tanto para pagar menos, quanto para saber se o direcionamento do que é pago está sendo feito de maneira correta.
 

A execução desses seis passos lhe proporcionará mudanças significativas no seu planejamento, mas a maior delas será na sua mente. A sua forma de organizar as finanças e se relacionar com o dinheiro passará a ser muito mais saudável e assertiva