Pinacoteca promove baile beneficente para celebrar 120 anos

Intitulado de Pina Ball, a festa terá shows de Paulinho da Viola, Amaro de Freitas e apoio de Chanel e Djamila Ribeiro

A Pinacoteca de São Paulo prepara um dos momentos mais marcantes de sua trajetória ao completar 120 anos em 2025. No dia 16 de setembro, o museu realiza o Pina Ball, baile beneficente que reunirá nomes de peso da música brasileira, como Paulinho da Viola e Amaro de Freitas, e terá identidade visual assinada pela artista paulistana Lenora de Barros especialmente para a ocasião.

Com apoio da Chanel, que também mantém uma residência artística em parceria com a instituição, o evento se apresenta como “um tributo à história do museu e um gesto de compromisso com seu futuro”, nas palavras da escritora Djamila Ribeiro, patrona da Pinacoteca e presidente do comitê do baile. O gala visa levantar recursos para manutenção do museu e de suas atividades por meio da venda de ingressos para a ocasião.

“O Pina Ball é uma celebração da arte e, ao mesmo tempo, um gesto concreto de apoio à Pinacoteca de São Paulo. Cada convite adquirido é um investimento direto no futuro da cultura do Brasil. Nossa meta é arrecadar R$ 3,5 milhões, que serão integralmente revertidos para a realização de exposições, programas públicos e a manutenção de nossos três edifícios”, explica Marília Gessa, diretora de relacionamento e captação da Pina.

A Pinacoteca é hoje o museu de arte mais antigo do Estado de São Paulo, com três unidades, sendo elas a Pina Luz, Pina Estação e Pina Contemporânea, e uma média de 18 exposições anuais, que somam mais de 800 mil visitantes por ano. Olhando para os próximos 120 anos, Djamila avalia a importância de manter um olhar plural.

“Acredito que podemos esperar mais reconhecimento da pluralidade artística de nossa sociedade. Sem discutir o passado, não podemos pensar o futuro. E a Pinacoteca vem, de forma consistente, olhando para o passado, para entender como as dinâmicas reverberam no presente, se atualizando, ressignificando o presente para abrir as portas para um futuro mais diverso e representativo”, comenta Gessa.

Para ela, o desafio é contínuo. “É importante ter uma diversidade curatorial, se abrir para as diversas manifestações artísticas de modo permanente. Espero que outras instituições se abram para esse olhar de pensar futuros possíveis”, opinou.

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Edição 42

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