O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro teve alta de 3,9% em maio ante o mesmo mês de 2024, segundo o Monitor do PIB, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). O crescimento é percentualmente superior ao apurado em 2024. Na comparação com abril, a atividade econômica teve expansão de 0,3%, impulsionada pelo setor de serviços. Ao fim do trimestre encerrado em maio, o crescimento da economia foi de 3% e, em 12 meses, de 3,4%.
O desempenho do setor de serviços é o principal responsável pelo crescimento de 0,3% da economia em maio, em comparação a abril, com registro de taxas positivas em praticamente todas as atividades, à exceção do comércio. Apesar deste crescimento, o desempenho das outras duas grandes atividades econômicas, a agropecuária e a indústria, registraram queda no mês”, afirmou Juliana Trece, coordenadora do Monitor do PIB – FGV, em nota. O avanço do setor foi de 2,1% no trimestre móvel findo em maio.
Segundo o documento divulgado pelo FGV/Ibre, o crescimento do consumo das famílias segue em trajetória de desaceleração, embora todos os seus componentes tenham apresentado crescimento no trimestre findo em maio. As maiores contribuições positivas deveram-se ao desempenho do consumo de duráveis e de não duráveis.
As exportações cresceram 1,3%, enquanto as importações subiram 5,1%, mas estão em trajetória de desaceleração, que é explicada, principalmente, pela redução das taxas de crescimento dos bens de capital e bens de consumo. Em termos monetários, estima-se que o PIB em valores correntes, no acumulado até maio de 2025, tenha sido de R$ 5,084 trilhões. A taxa de investimento em maio foi de 19,6%.