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Pets precisam de cuidados especiais no inverno

Mantê-los aquecidos, em locais em que seja menor a corrente de ar frio, é fundamental para evitar complicações na saúde dos animais

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Na época de inverno, os pets merecem atenção especial. Isso porque eles ficam mais propícios a adquirir doenças respiratórias como tosse, gripe e resfriado, que podem evoluir para um quadro mais grave. A atenção deve ser redobrada, principalmente, quando os animais são idosos ou possuem doenças pré-existentes. O alerta é da veterinária Natássia Miranda.

 

Segundo ela, ao contrário de cães e pássaros, os gatos são mais sensíveis ao frio, já que esses felinos, em sua maioria, têm ancestrais de áreas desérticas. Apesar de os cachorros terem menos sensibilidade, quando se trata de raças de pequeno porte, com poucos pelos e menos gordura corporal, elas têm menor capacidade de regulação térmica, como pinscher, chihuahua, dachshund e galgo italiano. Os que têm pelo longo, mas que não possuem dupla camada, também sentirão frio.

 

“Já os cães nórdicos, de grande porte, com grande quantidade de pelo e subpelo, têm enorme resistência ao frio. Muitas raças são, inclusive, específicas de neve e de tração de trenó como o husky siberiano, malamute do alaska, são bernardo, pastor húngaro e mastim tibetano, cita.

 

Mesmo com essas diferenças, a veterinária destaca que é importante sempre prestar atenção em todos os pets no inverno. Tremor muscular é o principal sinal do frio e o mais fácil de ser percebido. Outros comportamentos que indicam frio são deitar ‘enroladinho’ e esconder o focinho embaixo das patas.

 

“Ao identificar esses sinais, é fundamental adotar algumas medidas, como abrigá-los do frio imediatamente e aquecê-los com mantas. Quando o animal é recém-nascidos ou filhote, outra dica é aquecer água e colocar em uma garrafa pet ou em luvas de borracha, o que pode ajudar a manter a temperatura corporal. No entanto, caso o animal esteja com poucos reflexos, pode ser sinal de hipotermia severa, em que há risco de morte. Nessa hipótese, além de aquecê-los, busque atendimento veterinário o mais rápido possível para que essa temperatura baixa possa ser revertida a tempo”, alerta.

 

 

Na rotina diária, aos que dormem dentro de casa, uma roupinha para ir aos passeios pode ser suficiente. Mas, quando o animal fica em áreas externas, é necessário fornecer cobertas ou caminhas acolchoadas, bem como acomodar a casinha e a cama do animal em local com menos corrente de ar.  

 

De acordo com a veterinária, uma dúvida muito comum é se é indicado ou não banhar os bichinhos com quando o clima esfria. “Como nem todos os tutores conseguem secar bem seus animais, indicamos banhos em dias quentes e com sol, assim, reduzimos o risco de a pelagem ficar úmida, ou mesmo, de acontecer uma queda brusca de temperatura (hipotermia) pós-banho. Quando não é possível esperar por dias quentes, a recomendação é de que esse animalzinho seja devidamente seco com toalha e secador”, disse a profissional.

 

A veterinária disse, ainda, que da mesma forma que acontece com os humanos, no frio, é normal a tendência de reduzir a ingestão de água. “Por isso, é sempre bom deixar água sempre fresca para incentivá-los a se hidratarem mais”, finalizou.