Todo mundo já conheceu uma pessoa que chama atenção em todos os lugares que chega, aquela que anima qualquer situação — se nunca te aconteceu, esse indivíduo pode até ser você. Mas será que o carisma é um dom natural ou uma característica que pode ser desenvolvida ao longo da vida?
A escola de negócios Conquer realizou uma pesquisa onde 85% dos brasileiros ouvidos apontaram que o carisma vem de nascença, sendo restrito a certas pessoas.
Por outro lado, se você não nasceu com esse traço, nem tudo está perdido: ele pode ser treinável. Profissionais da escola revelam que a escuta ativa, a empatia e a atenção à linguagem corporal são alguns dos aspectos que precisam de estímulo.
Sobre a qualidade de vida desses indivíduos, o estudo também concluiu que eles têm mais oportunidades de emprego ou de promoções, além do fato de que 50% dos profissionais sentem que falta carisma em suas lideranças.
Carisma se resume a simpatia e extroversão?
Neymar, Celso Portiolli, Taís Araújo e Ivete Sangalo foram as pessoas eleitas como as mais carismáticas do Brasil para os entrevistados, mas por quê? O que define elas assim? A pesquisa mostra que o termo está, antes de tudo, ligado a saber cativar e envolver as pessoas e se comunicando com naturalidade e confiança.
No ambiente profissional, perfis capazes de inspirar e engajar têm mais chances de conseguir emprego ou promoções, são mais lembrados por colegas e líderes e conseguem se comunicar melhor em reuniões. Na rotina corporativa, quatro em cada dez entrevistados afirmam que pessoas carismáticas encontram soluções mais rapidamente e com menos atrito.
Maneiras de desenvolver o carisma no trabalho
Entre as estratégias mais adotadas estão: focar em ouvir mais, praticar a empatia, mostrar como a conexão genuína com colegas é valorizada e prestar atenção à linguagem corporal e ao tom de voz.
Para completar, pode ser necessário buscar feedback direto de colegas e gestores, além de investir em treinamentos, cursos ou workshops para aprimorar as habilidades sociais.