Uma recente pesquisa conduzida pela Nexus em parceria com o Ministério do Turismo (MTur) revela que 61% dos brasileiros realizam pelo menos uma viagem a lazer por ano.
Destinos nacionais são preferidos por 63% dos entrevistados, principalmente devido às belezas naturais, custo acessível e a oportunidade de reencontrar familiares e amigos.
De acordo com o levantamento, os atrativos naturais (31%), custo baixo (27%) e reencontro com familiares e amigos (18%) são as principais motivações dos deslocamentos.
Além disso, praia e ecoturismo são os atrativos preferidos, com 53% e 29% da preferência, respectivamente.
Se ganhassem uma viagem de prêmio, 63% dos entrevistados optariam por destinos nacionais, enquanto 35% escolheriam viajar ao exterior, segundo os entrevistados.
A escolha por destinos nacionais é mais comum entre pessoas mais velhas, moradores do Norte e Centro-Oeste, e aqueles com filhos adultos. Já os jovens e pessoas com maior renda demonstram maior interesse em destinos internacionais.
As praias lideram como a principal atração turística, sendo a primeira escolha de 35% dos entrevistados. Natureza e ecoturismo seguem em segundo lugar, com 29% da preferência.
Planejamento
Quando se trata de planejar viagens, 47% dos brasileiros recorrem às redes sociais para buscar informações sobre destinos. Opiniões de amigos e familiares (37%) e sites de turismo (22%) também são fontes populares.
Ainda conforme a pesquisa, quanto aos custos de viagens, alimentação, hospedagens e passagens representam os maiores gastos, sendo que o transporte aéreo está em primeiro lugar para 22% dos entrevistados. Quando somados os dois principais fatores, no entanto, alimentação se destaca, com 38%.
De janeiro a outubro de 2024, 77 milhões de passageiros viajaram em voos domésticos, representando mais de 84% do total registrado em 2023, segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Destinos nacionais correspondem a cerca de 80% das viagens.
Pesquisa
A pesquisa da Nexus realizou 5.542 entrevistas domiciliares em todas as 27 unidades federativas, com margem de erro de 2 pontos percentuais e intervalo de confiança de 95%. Os registros ocorreram entre 14 e 28 de outubro de 2024.