A mais recente pesquisa Ipsos-Ipec, divulgada nesta quinta-feira (13), revelou que 41% dos brasileiros avaliam o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como ruim ou péssimo. Já os que consideram a administração ótima ou boa somam 27%.
Pela primeira vez no terceiro mandato do petista, a rejeição supera a aprovação.
Outros 30% classificam o governo como regular, enquanto 1% não soube ou não respondeu. O levantamento ouviu 2.000 pessoas entre os dias 7 e 11 de março, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
O percentual de insatisfeitos aumentou sete pontos desde a última pesquisa, realizada em dezembro de 2024, enquanto a avaliação positiva recuou na mesma proporção.
O índice de reprovação é mais alto entre aqueles com renda superior a cinco salários mínimos (59%), pessoas com ensino superior (48%), evangélicos (48%) e eleitores de Jair Bolsonaro em 2022 (72%).
Por outro lado, Lula mantém apoio entre nordestinos (37%), pessoas com menor escolaridade (36%), eleitores do petista em 2022 (52%) e aqueles com renda de até um salário mínimo (34%).
Desaprovação
O levantamento também mediu a aprovação à maneira como Lula governa. No total, 55% desaprovam sua condução à frente do país, enquanto 40% aprovam. Esse índice representa um aumento de nove pontos na rejeição desde dezembro, enquanto a aprovação caiu sete pontos.
A avaliação negativa é maior entre brasileiros com renda acima de cinco salários mínimos (72%), evangélicos (66%) e pessoas com ensino superior (64%). Por outro lado, os que mais aprovam a gestão do presidente são nordestinos (53%), pessoas com ensino fundamental (51%) e católicos (50%).
A pesquisa também indicou um aumento na desconfiança em relação ao presidente: 58% afirmam não confiar em Lula, um crescimento de seis pontos em relação ao levantamento anterior. Já os que confiam somam 40%, cinco pontos a menos do que na última pesquisa.
Os grupos que mais confiam no presidente são moradores do Nordeste (55%), pessoas com ensino fundamental (50%) e católicos (50%). Já os mais desconfiados são evangélicos (70%), brasileiros com renda acima de cinco salários mínimos (73%) e moradores das regiões Norte e Centro-Oeste (66%).
Com Agência Brasil