Grupo Barbatuques | Reprodução/YouTube
De forma simplificada, a percussão corporal consiste no fazer musical que utiliza as possibilidades sonoras do corpo humano como forma de manifestação e expressão da musicalidade. “Entretanto, ao aprofundarmos a pesquisa, encontramos essa prática em diferentes contextos da vida e do cotidiano humano, em suas múltiplas relações, diversidades e expressões histórico-culturais”, é o que diz o livro ‘Batucadeiros: educação musical por meio da percussão corporal’, de Roberto Ricardo Santos de Amorim.
Ou seja, criar ritmos utilizando do próprio corpo como instrumento vai além da emissão de simples sons proporcionados pelos toques. Trata-se de uma manifestação cultural presente na humanidade há milhares de anos, mas que se faz presente até os dias de hoje.
“Podemos tê-la presente numa celebração de música e dança tradicional como o Ahwash do povo Berbere da região da Cordilheira do Atlas no Marrocos, norte da África, e, simultaneamente, na música do grupo Barbatuques compondo a trilha sonora do filme Rio 2 de Hollywood”, afirma Santos de Amorin em seu livro.
Por isso, é muito difícil datar a técnica. Contudo, dentro do mundo da música como se conhece atualmente, alguns nomes se destacam pela utilização da percussão corporal. É o caso do cantor americano Bobby McFerrin, explica o professor de música e especialista em percussão corporal, André Soares.
Além de McFerrin, grupos por todo o mundo se especializaram na técnica. “É o caso do Stomp, uma companhia composta por artistas de várias áreas que performam no palco utilizando a percussão corporal e instrumentos alternativos”, explica André.
Já no Brasil, o grupo mais famoso é o Barbatuques. “O grande desenvolvedor da técnica e fundador do conjunto é Fernando Barba, que ajudou a divulgar e popularizar a percussão corporal no nosso país. Temos também o grupo ‘Batucadeiros’, que desenvolve um trabalho técnico com crianças e adolescentes”, conta o professor.
André Soares, além de professor, possui o próprio grupo de percussão corporal. Juntamente com o amigo, e também músico, Pedro Campos, eles criaram o ‘Baião de 2’ para ensinar a musicalidade com o corpo nas redes sociais.
Em um dos vídeos, Campos explica como o grande astro do pop, Michael Jackson, que não tocava instrumentos, compunha suas canções utilizando o próprio corpo.
Atualmente, o baião continua de dois, mas o grupo conta com quatro integrantes: André Soares, Pedro Campos, Giselle Luisa e Christian Ribeiro.
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