Abasteça seu carro e aproveite para tratar de um enterro. Parece uma propaganda bizarra, mas não é. Trata-se de uma emenda ao Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCub), a 38, de autoria do deputado distrital Thiago Manzoni (PL), que permite que os postos de combustíveis podem partilhar seu espaço com agências funerárias.
A emenda foi aprovada pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), no tratoraço que permitiu a vitória por 18 votos a favor e seis contrários, em 19 de junho. Ao portal Metrópoles, Manzoni limitou-se a justificar o projeto, afirmando que a ideia era incluir “usos já consolidados, como chaveiro, cabeleireiro, farmácias e lojas de manutenção de celulares, entre outros”. Ainda de acordo com o parlamentar, ficam autorizados usos como cabeleireiros que, por definição do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), têm a mesma Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) das funerárias.
A descaracterização da cidade ameaça o título de Patrimônio Cultural da Humanidade, concedido a Brasília pela Unesco, após um árduo trabalho do governo de José Aparecido de Oliveira. Frederico Flósculo, mestre em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Brasília (UnB), alertou no GPS Brasília que o PPCub ameaça a conquista.
“Da forma como o PPCub foi escrito, Brasília vai perder o título de Patrimônio Cultural da Humanidade (concedido pela Unesco). A especulação é o futuro de Brasília”, alertou.
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