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Peeling de fenol: saiba quando é indicado

Procedimento que renova a pele contribui para redução de rugas e marcas de acne

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Desejado por muitas mulheres e homens, o peeling de fenol promete o rejuvenescimento da pele. O procedimento é realizado com composto químico chamado fenol, que pode ser aplicado no rosto todo ou em parte, como ao redor dos olhos e da boca, além do pescoço. No entanto, é necessário seguir alguns critérios e recomendações para o uso.  O alerta é da dermatologista Cristina Salaro.

 

“Quando bem indicado, o pelling de fenol produz um intenso rejuvenescimento facial, levando a resultados muito superiores quando comparado aos demais peelings”, explicou a profissional, ao destacar que há três tipos de peelings: superficiais, médios ou profundos. No caso do peeling de fenol clássico, ele atinge as camadas mais profundas da pele, sendo mais agressivo e produzindo mudanças mais drásticas.

 

A dermatologista ressalta que peles claras com rugas finas, foto envelhecidas são as mais indicadas para realizar o procedimento. “Já as pessoas que devem evitá-lo são as que possuem doença cardíaca, renal ou hepática. Também não é recomendado para quem se expõe continuamente a radiação solar, fez uso recente de isotretinoína e tem predisposição a queloides”, alerta.

 

Para quem saiu de férias e pegou aquele solzinho, o ideal é esperar a pele se recuperar plenamente do sol para que o processo de cicatrização do peeling seja eficaz. O recomendado é esperar 30 dias após o retorno das férias.

 

Procedimento – O peeling de fenol clássico full face (no rosto todo) é feito em centro cirúrgico com monitorização cardíaca. Quando realizado em pequenas áreas do rosto, pode ser realizado em consultório médico.  É feito sobre sedação e aplicado com algodão, gaze ou cotonete. A face é subdividida em seis áreas. “Aplicamos primeiro na testa, depois na bochecha direita, depois na bochecha esquerda, região perioral região peri orbital e nariz e queixo, com intervalo de 15 minutos de aplicação entre as áreas”, explica.

 

Por ser um peeling mais profundo, ele promove intensa inflamação com formação de crostas. A pele inicialmente fica muito avermelhada, depois formam- se crostas que não podem ser arrancadas. O rosto fica inchado e com secreção por 7 a 10 dias. O avermelhado pode durar até de quatro a seis meses.

 

No caso da aplicação do peeling de fenol, entre as complicações do procedimento estão infecção; ectrópio (pálpebra voltada para fora em razão do repuxamento da pálpebra inferior); alterações da pigmentação da pele pós-procedimento; formação de cicatrizes inestéticas; e surgimento de pequenos cistos brancos, que são chamados de milia. Além disso, o procedimento pode ocasionar efeitos sistêmicos, como: arritmia cardíaca, toxicidade hepática e renal.