GPS Brasília comscore

Peça comemora 30 anos de grupo de teatro Caleidoscópio em Brasília

Além da peça exibida no Espaço Cultural Renato Russo, as celebrações contam com lançamento de livro de André Amahro
Foto: Cortesia

Compartilhe:

O novo espetáculo T.R.I.N.T.A, que celebra os 30 anos do grupo Caleidoscópio, será apresentado em curta temporada de 12 a 14 de julho, no Teatro Galpão Hugo Rodas – Espaço Cultural Renato Russo, na Asa Sul. 

A peça-concerto é uma criação coletiva que usa o formato de show para contar a história de artistas que fizeram do teatro a sua arte e o seu ofício, atravessando questionamentos, angústias e alegrias. As histórias partem de testemunhos dos atores, com uma pitada de ficção, e são acompanhadas por músicas autorais.  

No elenco, estão os atores mais antigos da trupe: Vanessa Di Farias, Raquel Aló, Claudio Lago e o próprio diretor e criador do grupo, André Amahro, que também empresta suas composições musicais à cena. O ator convidado Yuri Fidelis e o violonista Elias Santos, criador da trilha sonora, completam o grupo que sobe ao palco. 

Cada novo grupo que se forma é também um novo rito que se inicia, uma nova configuração de trabalho. Cada ator é uma peça que o acaso lança sobre o tempo. Alguns voltam a aparecer e fixam uma presença maior, como Lilian França, Vanessa Di Farias, Bruno Palzatto e a dançarina Mirabai”, afirma Amahro.

Livro

Além da peça, como parte das comemorações André Amahro também lança o livro “Viagem ao anel giratório – o espetáculo cênico e o espírito caleidoscópico”, fruto de suas pesquisas acadêmicas. Na obra, é investigado o chamado espírito caleidoscópico no espetáculo cênico, refazendo o percurso histórico em que o brinquedo e seus princípios foram evocados por encenadores interessados numa composição visual diferenciada para seus espetáculos. 

O coletivo Teatro Caleidoscópio foi criado em 1994, a partir de um projeto de pesquisa. O nome faz referência aparelho óptico usado para orientar o trabalho biomecânico do ator e situá-lo expressivamente no espaço cênico. Com mais de 20 espetáculos, entre eles A órfã do Rei (Prêmio de Cultura 1996); Dionisos – o grande grito (Prêmio Ísis Baião 1999); Cascudo (Prêmio Sesc do Teatro Candango 2004); Traços ou Quando os alicerces vergam (Prêmio Ana Maria Rego 2007), No jardim de Mônica (Festival Internacional de Lima); Uma última cena para Lorca (Festival Arte y Comunidad 2012) e Trinta gatos e um cão envenenado, o coletivo se diz ser um grupo em constante movimento.