A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) adotou uma medida para reestruturar a organização da corporação: a criação do cargo de delegado-chefe regional. O objetivo é descentralizar o comando nas regiões e aprimorar a interlocução com as demais forças de segurança com a finalidade de aprimorar as ações de combate à criminalidade.
A iniciativa surge em um contexto de busca contínua por maior eficácia na segurança pública. A PCDF terá a possibilidade de aperfeiçoar a coordenação e a resposta a crimes, com foco especial nos crimes violentos letais intencionais (CVLI) e nos crimes contra o patrimônio.
Reorganização estratégica
O Distrito Federal está dividido em quatro regiões integradas de segurança pública (Risps): Metropolitana (Risp 1), Sul (Risp 2), Oeste (Risp 3) e Leste (Risp 4). Cada Risp é composta por áreas integradas de segurança pública (Aisps), que englobam as delegacias circunscricionais.
Com a nova estrutura, já estão definidos os titulares das delegacias regionais:
- Laercio Rosseto, 10ª DP (Lago Sul) – Risp 1;
- Johnson Kenedy Monteiro, 29ª DP (Riacho Fundo) – Risp 2;
- Pablo Aguiar, 38ª DP (Vicente Pires) – Risp 3 (Oeste I);
- Luiz Alexandre Gratão, 32ª DP (Samambaia Sul) – Risp 3 (Oeste II);
- Hudson Maldonado, 13ª DP (Sobradinho) – Risp 4 (Leste).
A Risp 3 foi subdividida em duas áreas de atuação. A Oeste I engloba Taguatinga, área da 12ª DP, 17ª DP e 21ª DP; Brazlândia, 18ª DP; Águas Claras e Arniqueiras, 21ª DP; Vicente Pires, 38ª DP. Já a área e Oeste II abrange Ceilândia, 15ª DP, 19ª DP, 23ª DP e 24ª DP; Sol Nascente, 19ª DP e Samambaia, 26ª DP e 32ª DP.
O delegado-chefe regional terá ascendência sobre os demais delegados-chefes das delegacias de sua respectiva região, além de manter a chefia de sua própria unidade.
Redução de crimes
A principal atribuição dos delegados-chefes regionais será a avaliação e o acompanhamento dos índices criminais, especialmente CVLI e crimes contra o patrimônio. Com essa visão mais detalhada e regionalizada, eles poderão articular ações integradas com as demais forças de segurança, subsidiando estratégias eficazes para a diminuição desses índices e, consequentemente, a melhoria da sensação de segurança para a população.
“O objetivo maior é descentralizar e estar mais atento à criminalidade de cada região, procurando sempre aprimorar a segurança pública dessas localidades”, afirma o diretor do Departamento de Polícia Circunscricional, Vicente Paranahiba.
A expectativa é que a nova estrutura permita uma resposta mais ágil e direcionada aos desafios específicos de cada área do Distrito Federal, fortalecendo a segurança para todos os cidadãos.
Confira, abaixo, a abrangência das Risps:
Risp Metropolitana (Risp 1)
- Asa Sul, área da 1ª DP
- Asa Norte e Noroeste, área da 2ª DP
- Cruzeiro, Sudoeste e Octogonal, área da 3ª DP
- SIA, área da 3ª DP
- Guará I e II, área da 4ª DP
- Zona Central, área da 5ª DP
- Estrutural e SCIA, área da 8ª DP
- Lago Sul, área da 10ª DP
- Jardim Botânico, área da 10ª DP
Risp Sul (Risp 2)
- Núcleo Bandeirante, Candangolândia e Park Way, área da 11ª DP
- Gama, área da 14ª DP e 20ª DP
- Recanto das Emas e Água Quente, área da 27ª DP
- Riacho Fundo e Riacho Fundo II, área da 29ª DP
- Santa Maria, área da 33ª DP
Risp Oeste (Risp 3), subdividida em Oeste I e Oeste II
Oeste I
- Taguatinga, área da 12ª DP, 17ª DP e 21ª DP
- Brazlândia, área da 18ª DP
- Águas Claras e Arniqueira, área da 21ª DP
- Vicente Pires, área da 38ª DP
Oeste II
- Ceilândia, área da 15ª DP, 19ª DP, 23ª DP e 24ª DP
- Sol Nascente, área da 19ª DP
- Samambaia, área da 26ª DP e 32ª DP
Risp Leste (Risp 4)
- Paranoá e Itapoã, área da 6ª DP
- Lago Norte e Varjão, área da 9ª DP
- Sobradinho, área da 13ª DP
- Planaltina, área da 16ª DP e 31ª DP
- São Sebastião, área da 30ª DP
- Arapoanga, área da 31ªDP
- Sobradinho II e Fercal, área da 35ªDP.