Presidente reeleito da Câmara Legislativa (CLDF), o deputado distrital Wellington Luiz (MDB) voltou a despertar o entusiasmo entre parte da Polícia Civil (PCDF) por estar entre as peças relevantes para o plano da sucessão de Ibaneis Rocha (MDB) ao Palácio do Buriti em 2026.
Por ser o chefe de um dos poderes da capital federal, o político – policial civil aposentado – tem sido lembrado para compor uma ampla aliança que tentará manter os aliados do atual governo no comando do Palácio do Buriti no ano que vem.
O deputado é recebido também com bons olhos para integrar outra possível costura, já que preside no Distrito Federal uma sigla que consegue transitar na polarização nacional entre esquerda e direita na capital federal.
Conhecida pela tradicional união em torno de candidaturas estratégicas, marcada especialmente nas gestões de Joaquim Roriz (in memorian), a PCDF, ou parte dela, recebeu o nome de Wellington Luiz como uma possibilidade competitiva para ser contemplada com um representante dentro do comando do Buriti.
Composição
Além de policial civil aposentado, o parlamentar foi presidente do sindicato da categoria (Sinpol-DF) e ainda é considerado relevante para compor a possível chapa encabeçada por Celina Leão (PP), vice-governadora e sucessora natural de Ibaneis Rocha.
Apesar disso, o nome do deputado também é ventilado para integrar o Tribunal de Contas (TCDF), caso haja a aposentadoria de algum conselheiro.
Reeleito por unanimidade entre as diferentes alas dos distritais para se manter no comando da CLDF, Wellington Luiz acabou tendo o nome bem acolhido por parte dos policiais civis.
Responsável por articular em diferentes setores para conseguir a segunda vitória na CLDF, mesmo com diferenças ideológicas latentes, o parlamentar acabou reconhecido pela capacidade de construir consensos, apesar do atual momento político polarizado no Brasil e em Brasília.