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Paridade com PF: Sinpol-DF entra em “estado permanente de assembleia” até 30 de agosto

Categoria aguarda proposta do GDF para equiparação salarial com PF e anuncia nova assembleia
Sinpol-DF
Sinpol-DF | Divulgação

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O Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) decidiu, nesta terça-feira (20), colocar a categoria em “estado permanente de assembleia” até o dia 30 de agosto, prazo dado para que o Governo do Distrito Federal (GDF) apresente uma proposta oficial para a equiparação salarial com os servidores da Polícia Federal (PF).  A decisão foi tomada por ampla maioria durante a mobilização, o que reflete o crescente movimento da categoria em busca do pleito.

A luta pela paridade salarial entre a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e a Polícia Federal ganhou força nos últimos anos, e a expectativa é alta para que o GDF cumpra o prazo estipulado. Caso contrário, o Sinpol-DF já marcou uma nova assembleia para o dia 3 de setembro, em frente ao Palácio do Buriti, onde a categoria poderá decidir por uma paralisação caso a demanda não seja atendida.

Durante a deliberação, o sindicato destacou a importância da mobilização contínua. “A proposta é aguardarmos o prazo de 30 de agosto, solicitado pelos parlamentares e autoridades, para que o GDF apresente oficialmente a tabela. Já temos uma assembleia marcada para o dia 3 de setembro, com indicativo de paralisação, caso nosso pleito não seja atendido. Vamos esperar o que o governo vai nos apresentar até lá”, declarou uma representante do sindicato.

A expectativa é que o GDF encaminhe a proposta para análise pelo Ministério de Gestão e Inovação (MGI), já que os custos salariais da PCDF são cobertos pelo Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF), repassado pela União ao governo local. A categoria, que já foi a melhor remunerada do país, busca reverter a defasagem salarial em comparação com outras forças de segurança.

O Sinpol-DF também frisou que, enquanto aguarda o posicionamento do governo, planejará mais ações de mobilização em busca do pleito. “Caso o GDF não apresente sua proposta até o prazo, estaremos prontos para intensificar nossas ações. A assembleia do dia 3 de setembro já está marcada e, se necessário, iremos à paralisação”, reforçou o sindicato.