Chegou ao fim neste domingo, 6, a viagem de quatro dias ao Bahrein do Papa Francisco que, entre outros motivos, teve o intuito de melhorar os laços com o mundo islâmico. Com duas igrejas católicas, este é um dos países mais acolhedores na região do Golfo Pérsico para não-muçulmanos. Uma dessas edificações é uma moderna catedral, considerada a maior igreja da Península Arábica, agregando cerca de 160 mil católicos, sendo sua maioria de migrantes.
![](https://gpslifetime.blob.core.windows.net/medias/landing-page/cq5dam_thumbnail_cropped_750_422_1_af6a7fab19.jpeg)
Com o lema da visita, “Paz na terra aos homens de boa vontade” – inspirado nas palavras cantadas pelos anjos na história do nascimento do Senhor no Evangelho de Lucas – o Pontífice enfatizou em suas falas durante sua estadia, a defesa dos direitos humanos e contra a pena de morte. Por onde passou reuniu multidões que protestam contra a política repressiva. Anteriormente, ele abordou a “guerra esquecida” no Iêmen, onde sete anos de conflito causaram uma terrível crise humanitária.
![](https://gpslifetime.blob.core.windows.net/medias/landing-page/cq5dam_thumbnail_cropped_750_422_2_6e1098ba24.jpeg)
Antes de partir para Roma, o líder católico se dirigiu uma última vez a bispos, sacerdotes, consagrados, seminaristas e agentes pastorais que trabalham naquele país e que se faziam presente na igreja do Sagrado Coração, construída em 1939. Ele afirmou em seu discurso que “as divisões do mundo, assim como as diferenças étnicas, culturais e rituais não podem ferir ou comprometer a unidade do Espírito. Pelo contrário” que a Igreja possa trazer um testemunho “acolhedor e compassivo”, sendo “fonte de unidade e fraternidade contra todo o egoísmo”, ensinou.