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Palco Giratório do Sesc: Circo Social ganha destaque na 27ª edição do evento

Circuito cultural começa em abril e percorre 23 estados brasileiros

Nesta quinta-feira (27), é comemorado o Dia Mundial do Circo. O Sesc aproveitou a data para divulgar a programação da 27ª edição do projeto Palco Giratório, que promete homenagear a arte circense em 2025 ao som do Movimento Manguebeat. Além disso, o evento vai celebrar o trabalho da Escola Pernambucana de Circo e a atriz, pesquisadora e dramaturga Fátima Pontes, produtora do “Circo Science – Do mangue ao picadeiro”.

O circuito cultural, que começa em abril e percorre 96 cidades de 23 estados brasileiros, contará com apresentações de 16 grupos de diferentes estados, oferecendo um mix de circo, teatro, dança e música. Ao todo, serão 336 apresentações até dezembro, com entrada gratuita. A programação terá início com um espetáculo da Trupe Circus (PE), da Escola Pernambucana de Circo, que mistura a arte circense com o ritmo de Chico Science, ícone do Movimento Manguebeat. A dramaturga Fátima Pontes destacou que o projeto trará visibilidade nacional ao seu trabalho, que já é reconhecido no Nordeste.

“Para a Escola, é a representação do reconhecimento do trabalho que a gente faz no campo da arte circense, desde 2002, através da nossa Trupe Circus, que é o grupo profissional da nossa instituição”.

Na visão da pesquisadora, o Movimento Manguebeat se tornou um ícone de transformação da cultura pop no Brasil, e Chico Scince era a cabeça disso tudo.

Fátima Pontes destacou que o circo se desenvolve no campo artístico, mas também técnico, porque necessita de treinamentos específicos e contínuos, com aparelhos e equipamentos. Nesse espetáculo, por exemplo, o grupo utiliza uma estrutura de ferro, que é um equipamento construído especificamente para ele. O mesmo ocorreu em outros espetáculos do repertório do Trupe Circus.

“Sempre temos feito essa pesquisa por novos equipamentos, novas técnicas e números circenses. Este espetáculo Circo Science traz um tipo de culminância de um processo que a gente vem fazendo há muitos anos, de pesquisa no campo técnico, estético e artístico; e de valorização, também, da nossa diversidade cultural, que é a forma como trabalhamos. Todos os nossos espetáculos da Trupe Circus têm esse viés de valorização da diversidade cultural pernambucana, nordestina e brasileira. Temos uma estética muito própria”, comentou.

 

Circo social

A diretora de projetos sociais do Sesc, Janaína Cunha, descreveu o Palco Giratório como grande projeto de circulação de artes cênicas do Brasil, com a sua programação renovada anualmente. Ela destacou que o país tem diversas companhias circenses, desde as mais tradicionais até as mais tecnológicas, todas com a missão de renovar a linguagem sem abrir mão da tradição, o que é relevante para se pensar a cultura no Brasil.

“O nosso enfoque nesta edição do Palco Giratório é o circo social, que é um circo que interage socialmente, promove relações intergeracionais e conexões entre linguagens. A gente está falando de circo, mas também de música, de dança, de teatro. Enfim, o circo tem essa capacidade de congregar vários esforços no sentido do amadurecimento da produção artística”, afirmou.

Para Janaína Cunha, outro fator relevante do Palco Giratório é a atração de público. “Chama muito público no país inteiro, porque, de fato, é um festival de artes cênicas que traz artistas e espetáculos de todo o Brasil, promovendo a circulação desses grupos em todo o país. Como já é uma tradição, o Palco Giratório mobiliza público, tem sido capaz de renovar o público e de chamar atenção do público para importância da fruição e da circulação artística”, pontuou.

Os grupos que farão parte do projeto foram escolhidos após uma indicação dos representantes do Sesc nos estados onde desenvolvem seus trabalhos artísticos. As indicações são apresentadas ao coletivo da curadoria, que faz a seleção com base em critérios técnicos, de renovação de linguagem.

“O Sesc contrata todos os artistas. É por isso que o Palco Giratório, além de um grande projeto de formação de público e de preservação da circulação artística, é também grande fomentador das artes cênicas, na medida em que contrata esses artistas e proporciona a eles todas as condições para a boa execução dos seus trabalhos”, contou, revelando que, em 2018, também houve uma edição dedicada ao circo a partir de Belo Horizonte, em Minas Gerais, mas com outros grupos e com recorte diferente.

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