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Padilha e Dias anunciam liberação de recursos para comunidades indígenas no Acampamento Terra Livre

Wellington Dias destacou prioridade de Lula às pautas indígenas e confirmou R$ 190 milhões para programas sociais

Durante o terceiro dia da 21ª edição do Acampamento Terra Livre (ATL), em Brasília, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, reafirmou, nesta quarta-feira (9), o compromisso do governo federal com os povos indígenas.

Ao lado do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, da presidente da Funai, Joenia Wapichana, e outras autoridades, Dias destacou a importância de garantir dignidade, inclusão e o acesso efetivo às políticas públicas sociais.

O titular do MDS anunciou a liberação da primeira etapa de R$ 190 milhões em recursos destinados a programas voltados aos povos originários, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) Indígena, o programa de Cisternas, iniciativas de Fomento Rural, além da compra de veículos e equipamentos para reforçar o Sistema Único de Assistência Social (SUAS).

Segundo Wellington Dias, o governo está atuando para ampliar a busca ativa nas comunidades indígenas, com o objetivo de garantir que mais famílias sejam cadastradas no Cadastro Único e, assim, tenham acesso ao Bolsa Família, ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a outros programas de segurança alimentar.

“Orientei sobre a busca ativa das equipes do SUAS com as lideranças indígenas, para alcançar quem ainda não foi incluído no Cadastro Único”, afirmou o ministro.

Durante o evento, representantes da Associação dos Povos Indígenas Tabajara e Tapuio Itamaraty de Nazaré e Lagoa de São Francisco (Apin) apresentaram demandas relacionadas ao acesso à terra, qualidade da água e assistência social. Dias afirmou que está orientando as lideranças sobre os trâmites para garantir soluções:

“Sou parente e quero cuidar bem dos meus parentes, cuidar bem dos povos indígenas de todo o Brasil”, declarou.

O Acampamento Terra Livre (ATL) é considerado a maior mobilização indígena do país. Organizado anualmente pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) desde 2004, o evento busca dar visibilidade às lutas dos povos originários e cobrar o cumprimento de seus direitos por parte do Estado brasileiro.

A edição de 2025 reúne mais de 8 mil indígenas de mais de 150 povos de todas as regiões do Brasil. A programação se estende até a próxima sexta-feira (11), com debates, plenárias e articulações em defesa dos territórios, da saúde, da educação e da preservação ambiental.

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