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Pablo Marçal defende Gusttavo Lima após pedido de prisão preventiva: “Acredito na inocência”

Candidato à prefeitura de SP sugeriu "motivação política" para a decisão judicial
Pablo Marçal vem orientando seus seguidores a acompanhá-lo no WhatsApp e Telegram
Pablo Marçal | Foto: Reprodução/X/PCO - Partido da Causa Operária

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O candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, saiu, nesta segunda-feira (23), em defesa do cantor Gusttavo Lima após a Justiça de Pernambuco determinar a prisão preventiva do sertanejo. O artista é investigado por envolvimento em um esquema de apostas e lavagem de dinheiro.

Em um vídeo publicado nas redes sociais nesta segunda-feira (23), poucas horas após a decisão judicial, Marçal afirmou acreditar na inocência do artista e questionou a motivação da prisão.

“Acredito na inocência dele”, disse Marçal, que criticou a ordem judicial e sugeriu que a prisão poderia ter um viés político, especialmente devido ao apoio declarado de Gusttavo Lima ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e à candidatura do ex-coach à prefeitura de São Paulo.

No vídeo, Pablo Marçal rebateu as alegações de que Gusttavo Lima teria facilitado a fuga de investigados e destacou que o sertanejo apenas deu carona a um dos suspeitos.

“Foi arrolado que ele deu carona para investigado, e o investigado não voltou. Por acaso, ele é agência aérea?”, questionou o ex-coach.

O candidato ainda afirmou que conversou com Gusttavo Lima, que se encontra em Miami. “Falei com ele agora há pouco e ele está super tranquilo. Acredito que essa decisão vai cair nas próximas horas”, comentou.

Bolsonaro

Marçal também insinuou que o apoio público de Gusttavo Lima ao ex-presidente Jair Bolsonaro poderia ter influenciado a decisão judicial. “Aqui no Brasil, quando você assume algumas posturas, de defender algumas pessoas, e ele apoia o Bolsonaro, apoia nossa candidatura, isso é uma coisa muito estranha mesmo”, insinuou.

A prisão de Gusttavo Lima foi decretada pela juíza Andrea Calado da Cruz, que investiga o envolvimento do cantor em uma rede de lavagem de dinheiro e apostas ilegais.

Segundo a magistrada, Gusttavo Lima teria ajudado dois suspeitos a sair do Brasil durante uma viagem para a Grécia no início de setembro. A juíza afirmou que o cantor tem ligações financeiras suspeitas com os investigados, o que levanta questionamentos sobre sua participação nas atividades ilícitas.

A defesa de Gusttavo Lima nega as acusações e promete recorrer da decisão judicial.