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Outubro Rosa: tratamento e diagnóstico precoce

Com inúmeras abordagens, que variam de acordo com o avanço da doença, a taxa de sobrevida beira a índices de 90%

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Foram estimados mais de **60 mil casos de câncer de mama** no ano passado. Além disso, a taxa de mortalidade, ajustada pela população mundial, é estimada em 11,84 óbitos a cada 100 mil mulheres diagnosticadas, com as maiores taxas nas regiões Sudeste e Sul, respectivamente. Os dados são do **Instituto Nacional do Câncer (Inca)**.

Por isso, o **GPS|Lifetime** trouxe a coordenadora do Centro de Oncologia e Hematologia do Hospital Santa Lúcia e especialista em câncer de mama, **Patrícia Schorn**, para falar sobre o assunto.

![Câncer de mama (Foto: Rebekah Vos/Unsplash/Reprodução)](https://gpslifetime.blob.core.windows.net/medias/landing-page/Reproducao_b7495a236a.jpg)

**O que é o câncer**
Em suma, a doença resulta na produção anormal de células. Patrícia explica melhor:

>”O câncer é um conjunto de doenças que resulta do desequilíbrio entre a proliferação normal das células e sua morte. Esse desequilíbrio é causado por substâncias ou situações ou determinantes hereditários que lesam os genes que regulam A harmonia da célula em relação a proliferar, se multiplicar e morrer. Quando surge o desequilíbrio, a célula do câncer cresce intensa e desordenadamente e não morre, vivendo e consumindo a saúde do organismo saudável por um tempo longo”, afirma a coordenadora do Centro de Oncologia e Hematologia do Hospital Santa Lúcia e especialista em câncer de mama, **Patrícia Schorn**.

**Tratamentos**
Entre os tratamentos, estão as cirurgias, quimioterapias, radioterapias, terapias alvo e imunoterapias – cada qual com seu papel e direcionamento.

>”Os tratamentos para o câncer são a cirurgia, a qual remove as células do câncer. Também há a quimioterapia que é um conjunto de remédios que tem por finalidade enfraquecer e matar a célula que cresce desordenadamente. A radioterapia e outro tipo de tratamento que tem por objetivo matar e evitar a proliferação das células malignas, porém, utiliza radiação ionizante para isso. São também utilizadas terapias alvo e imunoterapias, onde algumas proteínas específicas das células malignas são identificadas pelas medicações e bloqueadas de forma seletiva”, analisa **Patrícia Schorn**.

![Exame de câncer de mama (Foto: National Cancer Institute/Unsplash/Reprodução)](https://gpslifetime.blob.core.windows.net/medias/landing-page/Reproducao_62df4e084b.jpg)

Em geral, os tratamentos para o câncer de mama são os mesmos que os demais tipos da doença – de forma que, o que muda a abordagem, é o tamanho e comprometimento do tecido em questão.

>”Os tratamentos são os mesmos. Porém, cada tipo de câncer de mama e a depender do tamanho e comprometimento da doença, os tratamentos se complementam. Não são todas as pacientes que fazem quimioterapia , radioterapia, cirurgia, hormonioterapia e imunoterapia”, afirma **Patrícia Schorn**.

![Exame de câncer de mama (Foto: National Cancer Institute/Unsplash/Reprodução)](https://gpslifetime.blob.core.windows.net/medias/landing-page/Reproducao_c0a1d72d5a.jpg)

Apesar desse cenário, não há motivo para pânico: as taxas de sobrevida beiram a números acima de **90% dos casos**, segundo a especialista **Schorn**. O grau de comprometimento pode variar conforme o diagnóstico precoce – daí a importância de fazer os exames todos os anos, principalmente caso você tenha um **histórico familiar** da doença.