Outubro Rosa e Turma da Mônica juntos contra fake news

A Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) reuniu sete associações médicas em prol do Outubro Rosa 2024, com a participação dos personagens da Turma da Mônica. A ação é inédita e visa garantir a divulgação de informações corretas e confiáveis sobre o câncer de mama por meio de um site exclusivo, que tem como objetivo combater fake news. A doença pode chegar a até 74 mil casos novos no Brasil até 2025, de acordo com estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca). A prevenção, a ampliação do rastreamento e a acessibilidade ao diagnóstico e tratamento do câncer de mama também fazem parte da ampla pauta deste projeto.

O Outubro Rosa 2024 agrega a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), a Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT), a Sociedade Brasileira de Genética Médica (SBGM), a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

“A desinformação é um dos maiores inimigos da saúde”, afirma o presidente e mastologista da SBM. “No site juntossomosmaisfortes.org.br, queremos conscientizar um grande número de pessoas sobre a importância da detecção precoce e do tratamento do câncer de mama, oferecendo informações validadas por todas as instituições que participam do projeto”, completa. 

A ação, coordenada pelas entidades médicas, conta este ano com a participação dos personagens da Turma da Mônica, de Mauricio de Sousa. Segundo o presidente da SBM, a proposta é ampliar o alcance das informações, envolvendo principalmente o público jovem. De acordo com o Panorama do Câncer de Mama, realizado entre 2015 e 2022, foram registrados 117.984 novos casos da doença na faixa etária de 30 a 49 anos, o que representa 30,5% do total apurado, incluindo também mulheres de 50 a 59 anos e de 60 a 69 anos. Para a Sociedade Brasileira de Mastologia, o “rejuvenescimento” do câncer de mama já é uma realidade no Brasil.