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Oscar: conheça Mikey Madison, vencedora do prêmio de Melhor Atriz

Atriz de 25 anos se destacou com sua atuação em Anora, superando favoritas como Demi Moore e Fernanda Torres

A vitória de Mikey Madison como Melhor Atriz no Oscar surpreendeu o público, já que Demi Moore era apontada como a favorita ao prêmio por sua atuação em A Substância. Aos 25 anos, Madison conquistou sua primeira estatueta com Anora, superando também Fernanda Torres na disputa. A jovem atriz, que já havia mostrado talento em Era uma Vez em… Hollywood e Pânico, agora se firma como uma das grandes promessas de sua geração, conquistando espaço entre nomes consagrados do cinema. 

Nascida em Los Angeles, a atriz norte-americana começou a atuar aos 14 anos, em curtas e programas de televisão. Seu primeiro trabalho foi na série de comédia Better Things, onde interpretou a Max, a filha mais velha da protagonista, vivida por Pamela Adlon. Criada por Adlon em parceria com o humorista Louis C.K., a produção foi ao ar entre 2016 e 2022.

Enquanto estrelava Better Things, Mikey Madison ampliou seu repertório com papéis em filmes independentes como Monster e Nostalgia, ambos lançados em 2018. Em 2024, foi escalada como coadjuvante na série Lady in the Lake, mas sua grande virada veio com o papel principal em Anora, dirigido por Sean Baker.

O longa, que conquistou cinco prêmios no Oscar, acompanha a trajetória de uma jovem stripper do Brooklyn que, em meio a festas e excessos, se envolve com o herdeiro de uma oligarquia russa. O que começa como um romance impulsivo e vibrante rapidamente se transforma em um turbilhão de acontecimentos imprevisíveis, misturando humor, drama e crítica social. Com um olhar cru e autêntico, Sean Baker constrói uma narrativa que transita entre o glamour ilusório e a dura realidade, explorando temas como poder, dinheiro e sobrevivência em um mundo marcado por desigualdades.

Conhecido por retratar personagens marginalizados, o diretor de cinema de 54 anos já abordou a vida de imigrantes chineses (Take Out), crianças em vulnerabilidade social (Projeto Flórida) e trabalhadoras do sexo trans (Tangerina). Em Anora, o cineasta mantém sua marca ao trazer um retrato autêntico do trabalho sexual feminino.

 

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