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Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional retorna à Sala Martins Pena após 11 anos

Reabertura marca nova fase da cultura brasiliense com concerto de Schumann e participação especial da pianista Anastasiya Evsina

A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) está oficialmente de volta ao seu palco original, a Sala Martins Pena. A apresentação inaugural da temporada 2025 ocorreu nesta quinta-feira (6/2), diante de uma plateia lotada, encerrando um período de mais de uma década longe do local devido a reformas.

É uma sensação de alguém que retorna depois de uma longa viagem. São 11 temporadas que nós ficamos fora da nossa sala, então, para nós, é uma satisfação muito grande. Estamos muito felizes com o resultado da reforma da sala, já experimentamos nessa semana toda de ensaios e pudemos ver as melhorias que foram implementadas”, afirmou o maestro Claudio Cohen.

Sob a regência de Cohen, a orquestra interpretou obras do compositor alemão Robert Schumann.

Nós abrimos a nossa temporada de concerto com uma pauta mais erudita, uma pauta mais clássica, tradicional, apresentando um dos grandes compositores do século XIX”, explicou o maestro.

O concerto contou também com a participação da pianista russa Anastasiya Evsina, descrita por Cohen como uma musicista “virtuosa”.

Durante o período em que o Teatro Nacional esteve fechado, a orquestra manteve seus concertos em diversos espaços da capital federal.

A Orquestra é a nossa unidade artística, é um patrimônio da cidade, que andou por vários lugares esses anos todos — Cine Brasília, quartel do Exército, recentemente estava na sala Plínio Marcos — e agora ela volta para sua casa”, destacou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes.

Os concertos da orquestra  na Sala Martins Pena ocorrerão semanalmente, com entrada gratuita. Os ingressos estarão disponíveis para retirada uma hora antes do início das apresentações, respeitando a capacidade de 478 lugares.

Reabertura 

A restauração do Teatro Nacional Claudio Santoro teve início em dezembro de 2022, com foco na Sala Martins Pena e seu foyer. O projeto foi dividido em quatro etapas, permitindo a viabilidade da obra.

A primeira fase contou com um investimento de R$ 70 milhões, financiado pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF).

A reabertura da sala, em dezembro do ano passado, foi marcada pelo festival Viva o Teatro, com apresentações exclusivas para convidados, incluindo operários que trabalharam na reforma e uma performance da orquestra ao lado da dupla Chitãozinho & Xororó.

A próxima fase da reforma, que já teve o edital de licitação publicado, prevê um investimento de R$ 315 milhões. Serão contemplados a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o foyer da Villa-Lobos.

Com Agência Brasília

 

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