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Oposição entra em obstrução na CLDF até acordo entre GDF e professores

Mais cedo, governador Ibaneis Rocha descartou novo reajuste salarial com a categoria

A oposição ao governo Ibaneis Rocha, na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), entrou em obstrução, nesta quarta-feira (11), até que o Executivo local apresente proposta aos professores e orientadores da rede pública. Os docentes estão em greve há dez dias. 

A, obstrução é uma tática usada por deputados para atrasar, impedir ou dificultar a tramitação de projetos, votações ou debates. Geralmente, consiste em discursos longos, requerimentos ou outros recursos regimentais usados a fim de protelar decisões ou impedir que uma proposta avance rapidamente.

Na prática, é uma forma dos parlamentares pressionarem o governo politicamente. 

“O Bloco PSOL/PSB seguirá em obstrução enquanto o governador Ibaneis insistir em atacar os professores e não apresentar uma proposta concreta que atenda às reivindicações legítimas dos servidores em greve”, defendeu o deputado distrital Fábio Félix (PSol). 

O movimento oposicionista conta ainda com a participação dos distritais Chico Vigilante (PT), Dayse Amarílio (PSB), Gabriel Magno (PT), Max Maciel (PSol) e Ricardo Vale (PT).

“Nós da oposição não daremos quórum para votações de projetos do GDF e vamos continuar assim até que o governador apresente uma proposta justa aos professores e professoras em greve”, acrescentou o líder da oposição na Casa, Gabriel Magno (PT). 

Sem reajuste

Mais cedo, o governador Ibaneis Rocha afirmou que o GDF “não vai avançar em nenhuma pauta de reajuste salarial neste momento”.

“Já deixei claro que não vamos avançar em nenhuma pauta de reajuste salarial neste momento. O DF precisa manter o equilíbrio fiscal, ao contrário do descontrole que vemos no governo federal. Reajuste só no próximo ano, com as contas equilibradas e de forma sustentável”, defendeu o governador durante 2º Brasília Summit, organizado pelo LIDE – Grupo de Líderes Empresariais.

Ibaneis Rocha voltou a dizer que as categorias já foram contempladas recentemente com reajustes salariais. 

“Desde o início do meu mandato, afirmei que não governaria para sindicatos, mas para a população. Nossa prioridade é quem mais precisa; é a infraestrutura da cidade. Dentro das possibilidades, já fizemos reajustes. O último acordo com os professores foi fechado após a greve de 2023, e ainda está em vigor até 2026 – e mesmo assim eles já paralisaram novamente”, prosseguiu o titular do Palácio do Planalto.

Para o governador, tanto a greve dos educadores quanto a paralisação dos profissionais de saúde têm motivação política. “Sabemos que este é um ano pré-eleitoral, e é natural que haja várias greves, já que os sindicatos aqui são comandados pela esquerda. Mas temos tranquilidade. O canal de diálogo segue aberto com o secretário Ney Ferraz, a Secretaria de Educação e a Casa Civil. No entanto, aumento salarial este ano não haverá”, disse. 

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