O Carnaval é divertido, mas todo mundo precisa prestar atenção para não cair em golpes nesta época do ano em Brasília. Um deles, e o mais comum, é o do motorista que espera o folião na porta do evento com a promessa de que o preço da corrida seria razoável, mas revela uma surpresa no final e o valor final deixa os passageiros numa verdadeira saia justa.
Para se ter uma ideia, na última sexta-feira (9), quando o Carnaval do Mané apresentava Matheus & Kauan, Matheus Fernandes, Benzadeus e Vintage no Estádio Nacional, quem deixava o local precisou desembolsar até R$ 300 por um percurso que envolveria uma média de 2,5 km.
O golpe funciona assim: os motoristas ficam parados na saída do evento para esperar as vítimas, quando deixam a festa.
O caso não é isolado. Outros foliões também reclamaram do valor abusivo do percurso, cobrado para um destino parecido, quando o “taxímetro” calculou R$ 180 nas contas do motorista.
Para se ter ideia, um veículo que consome 15 km por litro gastaria em média R$ 25 para o percurso de cerca de pouco menos de 3km, fora o serviço.
Um dos condutores dessas corridas foi Arjo de Araújo Alencar, que cobrou quase R$ 200 pelo curto trajeto e só revelou o custo o valor no desembarque. Apenas n chegada ao destino que Alencar comunicou o preço abusivo aos foliões
“Se quer um carro na saída do evento, tem que pagar por isso”, justificou para a reportagem.
Para se ter ideia, pelo aplicativo convencional, um trajeto parecido custaria R$ 48 para o mesmo destino.
Todo cuidado é pouco durante o Carnaval.
