Pode até parecer fofo um bichinho gordinho, mas, assim como nos humanos, essa gordurinha é sinal de que algo está errado. Apesar de passar despercebido por alguns tutores, os pets dão sinais de que estão acima do peso, como dificuldades em levantar e caminhar e cansaço excessivo. É preciso estar atento.
Cães e gatos são as espécies mais propensas a adquirir uma desordem nutricional. De acordo com Lorena Nichel, médica veterinária especialista em nutrição, as raças que têm predisposição à obesidade são pugs, bulldogs, beagles, daschund, cockers spaniels, labrador e golden retriever para os cachorros, e persas e main coon para os bichanos.
Quando o assunto é obesidade, entre os cuidados necessários por parte dos pais de pets, o exercício físico merece atenção. A caminhada é uma atividade que a grande maioria dos cães adora fazer. “Estimular o bichinho todos os dias para que façam exercícios físicos, cognitivos, sociais e sensoriais faz muita diferença no dia a dia”, comenta Lorena.
Sobre alimentação adequada, a veterinária esclarece: “O ideal é que cães e gatos se alimentem de duas a três vezes por dia, mas essa frequência depende da prescrição do médico responsável e da rotina em que aquele animal leva”.
Muitos donos optam pela alimentação natural, que nada mais é do que uma dieta específica e balanceada, prescrita por um veterinário nutrólogo.
“São incluídos todos os nutrientes necessários para uma alimentação completa, como proteínas, carboidratos, vegetais, legumes, frutas, complementos e nutracêuticos e pode ser ofertada crua ou cozida (depende da indicação do veterinário)”, finaliza a médica.
As consequências da obesidade incluem problemas respiratórios, articulares, de pele, distúrbios gastrointestinais, estresse térmico, câncer, entre outras complicações. Sendo assim, se atente aos sinais.