Caio Barbieri Candidata à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional do Distrito Federal (OAB-DF), Karol Guimarães afirmou que sua candidatura representa uma oposição ao que ela chamou de “sistema” atual da instituição.
Durante entrevista ao GPS|Brasília, Guimarães argumentou que sua chapa é contrária à estrutura mantida por grupos que, segundo ela, detêm o poder há anos na instituição e desviam o foco dos interesses da advocacia.
Karol Guimarães é contra essas panelinhas, esses rodízios que têm no poder, de grupos milionários que sequestraram a nossa instituição para trabalhar para fins pessoais, para encher seus bolsos de dinheiro enquanto os advogados estão passando fome, e não têm dinheiro para colocar gasolina no carro, para ir para as audiências, para atender seus clientes”, declarou.
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Primeiro ato
Caso eleita, Guimarães disse que sua primeira ação será promover um ato político de posse para reafirmar o papel da Ordem como instituição.
A advocacia precisa se colocar como Ordem, como instituição, para a gente mostrar que nós temos força”, afirmou. Ela também ressaltou que pretende implementar um “agente de prerrogativa”, responsável por apoiar os advogados de forma imediata.
Para atender melhor a categoria, Guimarães propõe a criação de escritórios “prime” em diferentes regiões, com estrutura adequada para que advogados possam atender seus clientes de forma mais privada e confortável.
“O advogado fica muito constrangido em fazer o atendimento nas salinhas da OAB. Tem vidros, é exposto”, explicou.
Guimarães sugere que esses espaços sejam implantados em áreas como Lago Sul e Taguatinga, para que advogados de diferentes regiões do DF, como São Sebastião e Planaltina, também tenham acesso.
Nas considerações finais, Guimarães fez um apelo aos advogados do DF, especialmente aos indecisos, para que não votem nos grupos que, segundo ela, mantêm o controle da OAB-DF há duas décadas.
Eu peço pra você votar na chapa 99, a OAB que eu preciso, a OAB que você precisa, a OAB que nós precisamos”, concluiu, destacando a necessidade de uma mudança no comando da entidade.
