A escritora americana Colleen Hoover, autora de É Assim Que Acaba, se pronunciou sobre a disputa judicial entre Blake Lively e Justin Baldoni, protagonistas do filme inspirado pelo livro. A atriz está processando o diretor e colega de elenco por um suposto assédio sexual e “esforço coordenado para destruir sua reputação”. Ele nega as acusações.
Em uma publicação no Instagram, Hoover compartilhou uma matéria do jornal The New York Times que falava sobre o caso e defendeu Lively: “Você não foi nada além de honesta, gentil, solidária e paciente desde o dia em que nos conhecemos. Obrigada por ser exatamente o humano que você é. Nunca mude. Nunca sucumba.”
Desde seu lançamento em agosto, o longa tem causado polêmica, incluindo rumores de um conflito interno nos bastidores do filme e entre seus protagonistas. Lively e Baldoni não foram vistos juntos em nenhum momentos durante a divulgação do longa, o que contribuiu para os boatos. Hoover geralmente acompanhava a atriz nos compromissos de divulgação.
Conforme o processo, divulgado pelo site TMZ, a situação teria ficado tão ruim durante as gravações do filme que foi realizada uma reunião para discutir as alegações sobre o ambiente de trabalho hostil. Lively teria feito diversos pedidos para a produção, incluindo que Baldoni deixasse de mostrar vídeos ou imagens de mulheres nuas para ela, que não mencionasse mais um “vício em pornografia” pelo qual passou e não discutisse experiências sexuais anteriores.
A atriz também pediu que o colega não mencionasse mais a genitália do elenco e da equipe e que parasse de fazer questionamentos sobre seu corpo e seu peso. Na reunião, a qual o marido de Lively, Ryan Reynolds, estava presente, ela também exigia que Baldoni não adicionasse mais “cenas de sexo, sexo oral ou clímax na câmera” além do que já estava no roteiro inicialmente aprovado.
Os pedidos da atriz teriam sido acatados pela produtora do filme, a Sony Pictures, mas o processo ainda acusa Baldoni de “manipulação social”. Ela alega que o cineasta lançou uma campanha para arruinar a sua reputação.
Em um comunicado à revista Variety, Bryan Freedman, advogado de Baldoni e de sua produtora Wayfarer Studios, chamou o processo de “vergonhoso” e afirmou que as acusações são “categoricamente falsas”.
Freedman afirma que o processo é uma tentativa de consertar a “reputação negativa” de Lively, que, segundo ele, “foi obtida a partir de seus próprios comentários e ações durante a campanha para o filme.”
Após a divulgação do processo, no sábado (21), a agência de talentos WME rompeu o contrato que mantinha com Baldoni. Lively e Reynolds seguem sendo agenciados pela empresa.