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“O Grito”, de Munch, é alvo de ativistas no Museu de Oslo

Ataques em série de ativistas contra obras de arte têm acontecido com frequência em museus importantes mundo afora

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**Ativistas ambientais** tentaram nesta sexta-feira (11) em Oslo, sem sucesso, colocar as mãos em **_O Grito_**, a emblemática **obra-prima do pintor norueguês Edvard Munch**, para denunciar a indústria petroleira na Noruega – anunciou a polícia.

Guardas do Museu Nacional de Oslo intervieram, e a pintura, protegida por um vidro, não foi danificada, disse a polícia. “_Eu grito quando as pessoas morrem!_”, bradou uma das duas pessoas **detidas** durante a ação, segundo a imprensa local.

![O Grito, obra-prima de Edvard Munch (Foto: Oslo National Gallery)](https://gpslifetime.blob.core.windows.net/medias/landing-page/Archive_National_Gallery_85fbd45656.jpg)

“_Grito quando os políticos ignoram a ciência_”, disse a outra pessoa também detida.

O incidente, ocorrido por volta das 7h30, horário de Brasília, **é o mais recente de uma longa série de ações similares de ativistas a favor do clima em vários grandes museus do mundo**, para denunciar a falta de atenção, segundo eles, à causa climática. “_Estamos no Museu Nacional depois de um telefonema dos guardas. Chegaram a neutralizar três pessoas, duas das quais tentaram se colar ao quadro_”, relatou a polícia de Oslo.

A **ministra norueguesa da Cultura, Anette Trettebergstuen**, classificou a ação como “**inaceitável**”. A Noruega é o maior produtor de petróleo da Europa Ocidental.