O Fantasma da Ópera, o espetáculo mais antigo da história da Broadway, fará sua apresentação final no domingo, 16, derrubando seu lustre brilhante no palco do Majestic Theatre pela 13.981ª e última vez.
Seu sucesso foi impulsionado por todos os tipos de motores, talvez nenhum mais impressionante do que o grupo de fãs obstinados que se autodenominam Phans. Eles vêm de todo o mundo, atraídos pela crescente trilha sonora de Andrew Lloyd Webber e pela história de amor gótica.
Inspirado no romance homônimo de Gaston Leroux, o enredo que traz libreto e músicas de Webber conta a história de um desfigurado e atormentado gênio da música que assombra as dependências da Ópera de Paris, no final do século 19, até se apaixonar pela corista Christine e decidir transformá-la em uma das maiores estrelas da ópera. Os problemas surgem quando ele encontra o namorado de infância de Christine, Raoul, por quem ela ainda está apaixonada.
No Brasil, houve duas montagens em São Paulo, todas grandiosas. A primeira aconteceu em 2005, quando somou 677 apresentações. A segunda estreou em 2018 e chegou a 384 sessões. Para levar essa história para o palco, foi preciso o trabalho de um exército de pessoas – além de 245 diretos, outros 735 profissionais. E a produção envolvia números grandiosos. Eram, por exemplo, 230 figurinos e 111 perucas – só no número Carnaval, eram usadas ao todo 35 máscaras.