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O conforto é mortal! O paradoxo da saúde humana

A revolução **econômica** e **tecnológica** que o mundo sofreu nos últimos séculos, trouxe **mudanças** na **alimentação**, no **trabalho** e no **estilo de vida** dos seres humanos. Enquanto **nossos antepassados** percorriam cerca de **15 quilômetros** diariamente para caçar e coletar alimentos, o **homem moderno** caminha **menos de 1 quilômetro** por dia e passa a maior parte do tempo sentado.

**Muitas** dessas transformações foram **benéficas**, mas outras tiveram um **impacto negativo** sobre o corpo, que ainda precisa **evoluir** para lidar com esse ambiente. As invenções mais bem sucedidas da humanidade trazem conforto e reduzem drasticamente a quantidade de energia que as pessoas gastam durante a vida. _Carros, escadas rolantes e elevadores não exigem praticamente nenhum esforço, e são incrivelmente convenientes_.

Graças a **tecnologia**, as máquinas realizam para nós quase todas as tarefas que em outros tempos exigiam esforço físico: pegar água, lavar, conseguir e preparar comida, viajar e até escovar os dentes. **Mas como e por que parte desse progresso foi ruim para nosso corpo?**

Nosso corpo não mudou muito do ponto de vista evolutivo, mas **não estamos adaptados para sermos sedentários**, passarmos horas diante das telas e termos uma _dieta rica em açúcar_. Em resumo, não estamos adaptados ao conforto que criamos.

E por que isso acontece? Muitas vezes **confundimos conforto com bem-estar** e acabamos supondo que tudo que é confortável é bom nós. Não é agradável passar horas em pé, mas se você substituir 8 horas por dia sentado pelo mesmo período em pé, aumentará o gasto energético 8% em média, o equivalente a **correr 62 maratonas em 1 ano**.

O esforço físico também gera **desconforto**. Contudo, homens e mulheres de 45 a 79 anos fisicamente ativos, que comem frutas e legumes em abundância, não fumam e consomem álcool moderadamente, têm ¼ do risco de morrer que pessoas com hábitos pouco saudáveis. As consequências da **inatividade física** já são bem conhecidas: **doenças cardíacas, derrames cerebrais e vários cânceres**, bem como um número incontável de dispendiosas doenças crônicas como **diabetes tipo 2** e **osteoporose**.

O que você provavelmente não sabe é que o uso de **saltos, calçados estreitos** e com muito **amortecimento**, aumenta o risco de **quedas, lesões nos joelhos, quadris e coluna**. Isso porque reduz a função do **hálux**, o nosso “dedão”, que é de manter a **estabilidade e equilíbrio do corpo**, muda o centro de massa e bloqueia as informações que o cérebro recebe das mais de 200.000 terminações nervosas que temos nos pés.

_O paradoxo da saúde humana é estarmos **aumentando a expectativa de vida ao mesmo tempo que a saúde se deteriora_**. Contudo esse panorama pode ser modificado através de mudanças no estilo de vida:

– Praticar exercícios físicos diariamente
– Andar descalço sempre que possível ou usar calçados minimalistas
– Evitar alimentos ultraprocessados como: refeições prontas congeladas, refrigerantes e embutidos
– Sentar no chão sempre que possível
– Ficar em pé o máximo que puder

Sob a luz da antropologia, podemos concluir que não é o exercício que faz bem, e sim **o sedentarismo que nos faz mal**, já que o _Homo Sapiens_ evoluiu através do movimento e nosso corpo depende dele para funcionar em sua **plenitude!**

Redação GPS

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