O número de mortos após um motorista de uma caminhonete avançar contra uma multidão de foliões em Bourbon Street, Nova Orleans, na madrugada do Ano Novo, subiu para ao menos 15 pessoas, segundo um médico legista. O caso está sendo investigado pelo FBI como um ato de terrorismo.
O motorista se chamava Shamsud-Din Jabbar, tinha 42 anos, e faleceu no local, depois de uma troca de tiros com a polícia. Dois oficiais de segurança ficaram feridos e foram transportados para um hospital local. O FBI divulgou que o motorista era cidadão dos Estados Unidos, morava Texas e detinha uma bandeira do Estado Islâmico.
“Estamos trabalhando para determinar as possíveis associações e afiliações do indivíduo com organizações terroristas”, disse o serviço americano, em nota.
A agente especial Alethea Duncan afirmou que as autoridades estão ativamente procurando possíveis associados a Jabbar. No carro que o suspeito dirigia, além da bandeira do Estado Islâmico, foram encontradas armas e “potenciais dispositivos explosivos improvisados”, conhecidos como IEDs em inglês.
Já o governador da Louisiana, Jeff Landry, anunciou que declarou estado de emergência, a fim de reunir recursos federais, estaduais e locais para garantir a segurança da região.
O presidente eleito Donald Trump afirmou, em publicação na Truth Social, que “os criminosos que estão chegando são muito piores do que os criminosos que temos em nosso país”. O post também menciona que “o governo Trump dará total apoio à cidade de Nova Orleans enquanto eles investigam e se recuperam deste ato de pura maldade”.