Novo Audi Q5 híbrido é SUV capaz de agradar ao volante e evitar a gasolina

O primeiro híbrido plugin da Audi no Brasil chegou para a linha 2023. O Q5 TFSIe Sportback inaugurou também a versão cupê para a linha de SUVs médios. O modelo é capaz de rodar até 50 km apenas usando o motor elétrico. Para quem tem tomada de carregamento em casa, é possível dispensar a gasolina, especialmente em trajetos curtos. O desempenho é de carro esportivo.

 

O modelo testado foi cedido à GPS pela Audi Center Brasília, que fica na DF-047 Lote 1, próxima ao Aeroporto Internacional de Brasília.

 

A sopa de letrinhas dessa versão pode ser traduzida assim: o motor 2.0 TFSI, turbo com de injeção direta, já conhecido dos consumidores, recebeu a eletrificação. Esse propulsor gera sozinho 252 cv, enquanto a powertrain elétrico chega a 143 cv. O resultado dessa combinação de motores é uma potência de 368 cv. O torque máximo é de 50.986 kgfm. É o suficiente para tornar o carro ágil e até divertido. Nem parece que o Q5 chega aos 2.185 kg. A transmissão é de sete velocidades.

 

Em percursos urbanos, com a bateria carregada, o rodar é silencioso. Quando o motorista precisa de mais força para fazer uma ultrapassagem, por exemplo, o motor à combustão entra em ação. Do contrário, o comportamento é de carro elétrico. É possível usar apenas a eletricidade até os 130 km por hora. A partir daí, o uso será misto. Usando gasolina, a autonomia prometida pela montadora é de 500 km.

 

Esse Audi pode atingir os 100 km por hora em 5,3 segundos. A velocidade máxima é limitada a 210 km por hora. Como todo motor elétrico, o torque máximo é instantâneo, o que faz as acelerações serem ágeis e sem esforço. A tração integral Quattro garante que o carro se mantenha estável.

 

No nosso teste, o Q5 TFSIe teve médias acima de 20 km por litro de gasolina. Na verdade, economizar gasolina passa longe de ser a preocupação de quem compra um carro que custa a partir de R$ 482.990. Com o pacote Perfomance Black, o preço chega a R$ 507.990. Com essa lista de equipamentos extras, estão incluídas rodas, grade frontal e outros detalhes em preto.

 

A bateria de íons de lítio é composta por 104 células prismáticas e possui capacidade de armazenamento de energia de 17,9 kWh com uma tensão de 381 volts. O circuito de refrigeração é conectado tanto ao circuito de refrigeração do sistema de ar-condicionado quanto ao circuito de baixa temperatura que alimenta o motor elétrico. A bateria possui garantia de oito anos ou até 160 mil quilômetros.

 

 

 

 

 

Tecnologia

Não é só o motor do Q5 TFSIe que traz tecnologia. O motorista tem ajudas importantes na hora de dirigir. Acima de 65 km por hora, entram em ação os sistemas de manutenção em faixa e a frenagem autonôma. O volante corrige a rota sozinho caso o carro esteja passando para outra pista. Se o trânsito parar de repente, o freio é acionado automaticamente. 

 

O condutor também pode contar com o Controle de Cruzeiro Adaptativo (ACC). Quando o dispositivo é acionado, o Q5 estabelece a velocidade escolhida e controla a distância do veículo da frente. Na prática, é possível deixar o carro dirigir sozinho, o que os agentes de trânsito provavelmente não vão aprovar.

 

 

 

 

 

O SUV está disponível em oito opções de cores, que passam por preto, prata, branco, cinza e verde. As rodas são aro 19 de série ou aro 20 como opcionais.

 

Os equipamentos que o motorista tem à disposição incluem ar-condicionado automático de três zonas, painel de instrumentos digital Audi Virtual Cockpit, com resolução full HD de 12,3 polegadas e o sistema de entretenimento MMI touch, com tela sensível ao toque e conectividade com as plataformas Android Auto e Apple Carplay.

 

O porta-malas é de 455 litros, já que precisa acomodar a bateria abaixo de seu assoalho. Dentro dele, o dono do carro encontra sistema de carregamento compacto para garagem, que pode ser ligado em tomadas domésticas ou industriais. Essa é uma das vantagens do Q5 TFSIe, especialmente para que faz trajetos curtos ou mora perto do trabalho. As idas no posto de combustíveis podem ser cada vez mais raras.