Noivo de Flordelis, condenada por matar marido, quer se casar com ex-deputada

Noivo de Flordelis dos Santos de Souza, que foi condenada pela morte do marido, o pastor Anderson do Carmo, o produtor de música gospel Allan Soares expressou seu desejo de se casar com a pastora enquanto ela cumpre sua pena na prisão. Em meio a um caso que chocou o Brasil, a notícia do casamento dentro do sistema prisional trouxe mais uma reviravolta na história. A reportagem foi exibida pelo Domingo Espetacular, da Record.

Flordelis foi condenada por envolvimento no assassinato de seu marido, ocorrido em 2019, e cumpre pena na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, Minas Gerais.

Allan Soares afirmou que Flordelis seria o “amor da minha vida” e disse que planeja realizar a cerimônia de casamento no presídio onde ela está detida. O produtor, contudo, revelou não realizar visitas íntimas à pastora, já que a prisão não tem estrutura para tal. “Ficamos ali com as famílias, tomamos um café”, disse o rapaz, que já se relaciona há dois anos com a ex-deputada.

O caso de Flordelis atraiu grande atenção da mídia e do público, devido à complexidade e ao envolvimento de diversos membros da família.

O pastor Anderson do Carmo foi encontrado morto em sua casa, e as investigações subsequentes apontaram para a participação de sua então esposa, Flordelis, e de filhos adotivos do casal no planejamento e execução do crime.

A pastora evangélica e ex-deputada federal Flordelis, de 61 anos, foi condenada a 50 anos e 28 dias de prisão pelo assassinato, ocorrido em 16 de junho de 2019 na garagem da casa em que a família morava, em Niterói, região Metropolitana do Rio.

Segundo o Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ), responsável pela acusação, Flordelis e familiares próximos dela estavam descontentes com a conduta do pastor, que gerenciava a carreira da pastora e cantora e administrava o dinheiro. Por isso, decidiram matá-lo, primeiro tentando fazer por envenenando e, por fim, acabaram matando-o a tiros. A pastora sempre negou o crime.

Flordelis exercia o mandato quando a sentença foi proferida. Ela perdeu a cadeira na Câmara dos Deputados por decisão da maioria dos parlamentares,