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No CB.Poder, Paulo Octávio desmente fake news de impugnação e fala em DF “mais humano”

Em entrevista ao programa CB Poder, da TV Brasília/Correio Braziliense, **Paulo Octávio (PSD)** disse que vai derrubar as tentativas de impugnação da sua candidatura ao GDF. “_Nosso opositor insiste em ganhar esta eleição no meio jurídico. Mas não vai conseguir. Vamos ter uma eleição correta, democrática e sem tapetão. Sempre confiei e acreditei na Justiça. Estamos tranquilos, pois todos os contratos que firmamos foram com cláusulas uniformes e em licitação pública_”, completou.

Entrevistado pela **jornalista Denise Rothenburg**, ele contou que decidiu concorrer ao GDF por amor à capital.

> “_**Entrei para a política, com a eleição de Joaquim Roriz e da minha sogra, Márcia Kubitschek, em 1990. E fizemos um governo extraordinário, criando cidades como Samambaia, Recanto das Emas, Riacho Fundo e Paranoá. A grande transformação de Brasília nasceu ali, inclusive com a construção do Metrô. Agora, estava analisando se voltava à vida pública, e comecei a ver as principais questões de Brasília – gente passando fome, desempregada, invasão para todos os lados, filas… E pensei: não posso faltar com meu compromisso com a cidade que amo”, completou. “Não estou nesta campanha por honra, vaidade ou poder. Estou nela por vontade de fazer e realizar um governo mais humano. As pessoas estão abandonadas**_”, definiu PO.

**Veja a entrevista completa de Paulo Octávio no CB.Poder:**

Paulo Octávio revelou ainda que **convidou o senador José Antônio Reguffe (sem partido-DF) para ser secretário de Saúde**. “_Eu e ele conversamos longamente e confesso que ele balançou. Vamos precisar de pessoas comprometidas com a cidade, independente de partidos políticos. Quero os melhores secretários para fazer uma administração inovadora, o que eu sei fazer. Dá para gerir bem Brasília, com coração, alma, sangue e trabalho”, relatou. “Tenho estudado muito a saúde. As pessoas não são atendidas nas UBSs e acabam nos hospitais, que estão lotados. Falta gestão na saúde. Por isso, a minha ideia é fazer policlínicas para atendimentos específicos e evitar o excesso de demanda nos hospitais_”, disse.

Ainda sobre o tema, PO foi incisivo ao falar das **filas**. “_Tem gente na fila de cirurgias há oito anos. Há dois meses falo que vou fazer um mutirão de cirurgias. Achei interessante que o governo atual mandou agora um edital para um mutirão de cirurgias. Agora? Não se faz isso há 12 anos. Não se usa a tecnologia a favor do cidadão. Se houver fila, vou estar no balcão. Não é possível que Brasília seja a cidade das filas – no Cras, nos hospitais, atrás de postos de trabalho e em todos os lugares_”, disparou.

PO também falou da **meta de gerar 100 mil empregos** em quatro anos. “_Destes, 10 mil serão do GDF, pelas necessidades que temos nas áreas de saúde, que está sucateada, e segurança. Outros 90 mil virão da iniciativa privada. O que está faltando é sinergia entre governo, empresas e entidades. Precisamos de parceria e de mais escolas profissionalizantes, para preparar as pessoas”, avaliou. “Aqui é uma cidade enorme, com um potencial nunca explorado. Quero ser um governador que converse e atraia empresas e negócios para Brasília, para que seja a capital econômica do Centro-Oeste. Quero criar os pró-DFs nas cidades onde não existem_”, ressaltou.

Na questão do transporte público, PO falou do VLT, ligando o Recanto das Emas a Ceilândia e da **ampliação do Metrô** à expansão de Samambaia. “_Quanto a levá-lo à Asa Norte, temos de fazer o projeto. E se conseguir financiamentos, vamos buscar saídas para chegar também até Planaltina, que sofre muito. Mas podemos fazer um caminho pelo Paranoá, integrando com o Lago Norte para chegar ao centro_”, contou. E falou do seu **plano de tarifa zero no transporte**.

![Paulo Octávio reafirmou meta de criar 100 mil vagas de emprego em quatro anos ](https://gpslifetime.blob.core.windows.net/medias/landing-page/po_26092_7b425cc61d.jpeg)

“_O transporte público tem de ser incentivado. Em quatro anos, quero implantar a tarifa zero, mas com o passar do tempo. Hoje, o governo já investe R$ 1 bilhão para subsidiar as empresas de ônibus. Com um pouco mais de recursos, que podem vir pela loteria, podemos zerar a tarifa. Quero escolher, já nos primeiros dias, cidades para implantar a tarifa zero, usando a TCB. Não dá para ver pessoas horas e horas de pé nos ônibus. Isso não pode acontecer_”, concluiu.

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