O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, criticou o Ministério das Relações Exteriores da Palestina e disse que, após a eliminação do Hamas, não permitirá que a administração civil na Faixa de Gaza estabeleça laços com o terrorismo. Em publicação na rede X (antigo Twitter), o líder israelense criticou o Ministério das Relações Exteriores da Palestina, por ter negado a responsabilidade do Hamas pelo massacre na festa em Ra’im, onde ocorreu o evento de música eletrônica e que culminou na morte de pelo menos 360 pessoas.
“Não basta que durante 44 dias Abu Mazen se recuse a condenar o terrível massacre, agora o seu povo nega este massacre e atribui a culpa a Israel”, afirmou Netanyahu, criticando o presidente da Autoridade Nacional Palestina. Em seguida, ele acrescentou: “no dia seguinte à eliminação do Hamas, não permitiremos que quem dirige a administração civil em Gaza negue o terrorismo, apoie o terrorismo, pague pelo terrorismo e eduque os seus filhos para o terrorismo e para a destruição do Estado de Israel”.
Today, the Palestinian Authority in Ramallah said something utterly preposterous. It denied that it was Hamas that carried out the horrible massacre at the nature festival near Gaza. It actually accused Israel of carrying out that massacre. This is a complete reversal of truth… pic.twitter.com/3omrplNDP1
— Benjamin Netanyahu – בנימין נתניהו (@netanyahu) November 19, 2023
A Autoridade Palestina se baseou em uma reportagem do portal local Haaretz. A matéria aponta, a partir de uma fonte policial de Israel, que uma investigação do incidente teria indicado que o Hamas possivelmente não teve conhecimento prévio sobre o festival e que o ataque na região teria sido realizado de forma espontânea. O texto da reportagem faz outra acusação de que um helicóptero de combate das forças de Israel foi ao local e disparou contra os integrantes do Hamas, no meio do conflito, e teria atingido alguns participantes do festival.