O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou nesta quinta-feira (17) que a morte de Yahya Sinwar, líder do Hamas, pelas Forças de Defesa de Israel, representa um marco importante na luta contra o grupo.
“Hoje, o mal sofreu um duro golpe”, afirmou Netanyahu em vídeo divulgado pela Agência France-Presse (AFP). Segundo ele, a eliminação de Sinwar é um passo significativo no combate ao Hamas, que ele classificou como um “regime maligno”.
Netanyahu também ressaltou que o conflito ainda não terminou, pedindo a libertação dos reféns israelenses capturados pelo Hamas. “Quem depuser suas armas e devolver nossos reféns, garantiremos que sua vida será preservada”, disse o primeiro-ministro ao dirigir-se aos palestinos em Gaza.
O presidente de Israel, Isaac Herzog, reforçou o apelo por meio das redes sociais, solicitando a libertação dos 101 reféns que, segundo ele, continuam sob custódia do Hamas em Gaza. Herzog elogiou as forças de segurança israelenses pela operação que resultou na morte de Sinwar, a quem ele responsabilizou por atos de terrorismo contra civis israelenses e internacionais.
O chefe do exército israelense também declarou que o país continuará seus esforços até trazer todos os reféns de volta e capturar os responsáveis pelo ataque de 7 de outubro de 2023, que marcou o início do atual conflito com o Hamas.