O advogado Nelson Wilians, investigado no caso das fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em depoimento à CPMI no Congresso Nacional nesta quinta-feira (18), negou repetidas vezes qualquer envolvimento no caso que vem sendo investigado pela Polícia Federal, e negou conhecer o outro investigado conhecido como “Careca do INSS”.
Na última quarta-feira (17), o ministro Kassio Nunes Marques, do Supero Tribunal Federal Federal (STF), concedeu habeas corpus ao advogado, para que pudesse ficar em silêncio durante os questionamentos feitos na Comissão.
O suposto envolvimento de Nelson Wilians no caso surgiu a partir de transferências financeiras presentes no relatório da PF, e também de um relatório da Coaf, que aponta uma movimentação de R$ 4,3 bilhões em “operações suspeitas. Além disso, o advogado realizou uma transação de R$ 15 milhões a Maurício Camisotti, outro investigado da operação, que foi justificada como a compra de um terreno em São Paulo.
Ao ser questionado pelo Relator da CPMI sobre a compra do terreno, Nelson Wilians reforçou: “Reafirmo que não tenho nada a ver com o objeto das investigações dessa CPI, e vou manter o direito ao silêncio”.