Um grupo de médicos nefrologistas e cirurgiões cardiovasculares estiveram presentes na noite desta segunda-feira, 21, para o 1º Encontro VAT: intervenções em acessos para hemodiálise. O encontro quis discutir a importância dos acessos vasculares em casos de pacientes que necessitam realizar o procedimento. O encontro aconteceu na área externa do restaurante Piselli e reuniu cerca de quarenta profissionais.
A hemodiálise é necessária quando os rins param de funcionar, impossibilitando a filtragem do sangue e retirada de resíduos que possam ser prejudiciais ao organismo e à saúde. O procedimento, que costuma ser feito por toda a vida, é realizado por meio de “acessos vasculares” como fístula ou cateter, que permitem que o sangue saia do páciente para ser filtrado na máquina e retorne limpo ao corpo.
O anfitrião da noite foi Gustavo Paludetto, cirurgião endovascular e diretor da linha neurocardiovascular do Hospital Santa Lúcia Sul, que explicou que o objetivo principal da noite eram discutir maneiras de promover longevidade ao acesso, além de saúde e qualidade de vida ao paciente:
“Quem tem um amigo ou parente que precisa fazer hemodiálise, sabe como é difícil e limitante de conduzir o tratamento ao longo da vida. Uma limitação inclusive social, pois a pessoa fica presa a uma máquina e impedida até de se locomover por grandes distâncias. Se o acesso vascular for um problema a menos para o paciente, vamos promover saúde e aumentar a expectativa de vida, que é o que todo mundo busca”, diz o especialista.
Para enriquecer a noite, Gustavo também convidou os médicos Elber Rocha, Lethicia Mesquita e Mendell Lemos, que tiveram espaço para compartilhar os desafios do paciente renal crônico. Você confere agora as fotos do encontro, feitas pelo fotógrafo João Pontes: