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Não quer viajar sem seu pet? Tutores precisam ficar atentos às exigências

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) impõe uma série de exigências, como atestado de saúde; saiba mais

Programar uma viagem pode ser algo extremamente animador, mas, para alguns, também é o momento em que surge uma preocupação: com quem deixar o pet? Há, ainda, aqueles que não querem se desgrudar do seu animal e, por isso, levá-lo junto no avião torna-se a opção mais desejada. 

Se você faz parte do time que está pensando em viajar de avião com o seu bichinho, é preciso se atentar a algumas exigências das companhias aéreas. É preciso conhecer a legislação sanitária de cada país, para realizar viagens internacionais com um pet. 

A apresentação do Certificado Veterinário Internacional (CVI), por exemplo, é obrigatória. Este documento é uma comprovação das boas condições sanitárias do animal para ingressar em outra nação.

Para sair do Brasil, o tutor também precisa do Certificado Zoossanitário Internacional (CZI), que tem validade de 60 dias, além da vacinação antirrábica e do atestado de saúde já citados.

Apesar do transporte aéreo de animais por companhias ser regulamentado pela International Air Transport Association (IATA), ou seja, independentemente da companhia, todas devem seguir um padrão, alguns detalhes, como o atendimento ao cliente e a estrutura da empresa em solo, podem ser cruciais para o sucesso da viagem.

Fique por dentro de algumas regras das empresas para transportar o animal na cabine da aeronave: 

– Azul: o animal deve ter mais de quatro meses de idade e pode pesar até dez kg (animal + caixa);

– Gol: o animal deve ter mais de seis meses de idade e pode pesar até dez kg (animal + caixa);

– Latam: o peso total não pode ultrapassar sete kg (animal + caixa) e o pet deve ter, pelo menos, quatro meses de vida.

A escolha de uma caixa de transporte adequada deve ter a dimensão correta para garantir que o animal se mova sem dificuldades e se sinta seguro e confortável no ambiente de transporte.

Outra informação essencial é que é proibido voar com animais de determinadas raças, como os braquicefálicos (de focinho curto ou achatado), que podem ter dificuldade para respirar durante o trajeto.

Para tranquilizar o pet, utilizar tranquilizantes não é recomendado pela companhia aérea. Sendo assim, se não houver outra alternativa, a solução pode ser dar preferência para medicamentos naturais e fazer um teste antes da viagem para saber como o animal reage ao remédio.

 

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