GPS Brasília comscore

“Não podemos ficar apenas reagindo às fake news”, diz secretária de Saúde

Lucilene Florêncio afirma que tem como estratégia a busca ativa em locais de grandes circulação de pessoas para o retorno da credibilidade da vacina

Compartilhe:

A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, defendeu que o governo vá para as ruas combater as fake news sobre vacinas e, com isso, conseguir um aumento na cobertura de imunização na capital federal. 

 

Durante entrevista ao GPS, a secretária responsabilizou a campanha de negação e a disseminação de informações falsas e afirmou que é necessário reverter essa situação. 

 

Nós não podemos mais ficar apenas reagindo às fake news. Nós precisamos ir à parada de ônibus, ao horário nobre da televisão, aos outdoors, às paradas de ônibus, ao metrô. Nós temos que falar da importância e da positividade a vacina“, ressaltou.

 

Além disso, Lucilene Florêncio destacou a importância de falar positivamente sobre a capacidade do Brasil em produzir vacinas e de reforçar a confiança da população no Programa Nacional de Imunização.

 

Veja a entrevista:

 

 

Cartões de vacina

A exemplo do que é investigado pela Polícia Federal, sobre possível falsificação de cadernetas de imunização para beneficiar, supostamente, o ex-presidente Jair Bolsonaro e familiares, Lucilene Florêncio defendeu que, caso haja denúncias ocorridas no Distrito Federal, os casos devem ser investigados. 

 

Se houve alguma adulteração, ou se houve a prática desse crime, deve ser apurado. Mas eu te afirmo que o sistema é perfeitamente rastreável: quem lançou, onde foi feito, o local, o lote de quem tomou a vacina“, disse

 

Secretária de Saúde, Luciene Florêncio, durante entrevista ao GPS | Foto: JP Rodrigues
Secretária de Saúde, Luciene Florêncio, durante entrevista ao GPS | Foto: JP Rodrigues

 

Perda de medicamentos

Ao ser questionada sobre a notícia de medicamentos e vacinas que perderam o prazo de validade, Lucilene Florêncio esclareceu que isso não ocorreu no Distrito Federal. Ela mencionou a existência de estoques represados pelo Ministério da Saúde e a necessidade de planejamento adequado para evitar a perda de diversos insumos. 

 

Nós não temos medicamentos que, por prazo de validade, possam ser incinerados. Nós temos uma programação. O grupo 1 é uma ação do Ministério da Saúde, o grupo 2, nós recebemos o recurso, fazemos a aquisição, tudo dentro da programação. Então, esses milhões de medicamentos que estão no Ministério da Saúde. Eles são principalmente medicamentos da covid e do kit de intubação e, com isso, vamos receber de acordo com o nosso consumo médio mensal“, disse.