Mutirão de Negociação de Dívidas começa nesta sexta-feira (1º)

Registrato, do Banco Central, tem o cadastro das dívidas. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A partir desta sexta-feira (1º), tem início mais uma edição do Mutirão Nacional de Negociação de Dívidas e Orientação Financeira. O principal objetivo é auxiliar consumidores a renegociar dívidas bancárias, oferecendo parcelamento, descontos e juros reduzidos. A ação vai até o dia 30 deste mês.

Participam do mutirão a Federação Brasileira das Associações de Bancos (Febraban), em parceria com o Banco Central, com a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e com Procons de todo o País. Podem ser negociadas dívidas de cartão de crédito, cheque especial, empréstimo pessoal, crédito consignado e demais modalidades de crédito contratadas em bancos e financeiras e que estejam em atraso. Não podem ser renegociadas dívidas que tenham bens dados em garantia e que estejam prescritas, além daquelas que estão em dia.

As negociações podem ser feitas diretamente com os bancos ou pelo site consumidor.gov.br. A iniciativa busca promover a recuperação financeira e prevenir o superendividamento, segundo os órgãos envolvidos. Veja a seguir detalhes de como participar da ação.

Como participar do mutirão?
O primeiro passo é descobrir quais são as dívidas e para quem você deve. Para isso, é possível usar a ferramenta Registrato, disponibilizada pelo Banco Central por meio deste link. Para acessá-la, é necessário fornecer o login e senha da conta gov.br de nível prata ou ouro. Ele permite gerar relatórios com informações completas sobre os bancos com os quais você possui relacionamento, além de qual é o saldo devedor e a modalidade (cheque, cartão de crédito etc), e se está em dia ou vencida.

Quem preferir, pode entrar em contato direto com o banco ou financeira usando os canais oficiais disponibilizados pela instituição. Ao entrar em contato, é preciso informar o desejo de renegociar pelo Mutirão da Febraban. Diga qual é a dívida que pretende negociar e avalie se os descontos e prazos oferecidos cabem no bolso. Só depois que estiver tudo certo é que o acordo de negociação deve ser assinado. Alguns bancos e financeiras criaram canais específicos

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