As servidoras do Ministério das Relações Exteriores se uniram para reivindicar mais espaços de destaque para mulheres dentro da estrutura do Itamaraty pelo mundo.
As diplomatas visam alcançar altos postos nas embaixadas mais disputadas, como a de Paris, Londres, Washington e Roma, por exemplo.
O movimento reivindica, sobretudo, participação e embaixadoras negras e LGBTQIA+. É um dos maiores eventos feministas de assunto internacional, no Brasil, nos últimos 100 anos.
Nesta segunda-feira (16), às 13h, uma assembleia irá fundar a [Associação das Mulheres Diplomatas Brasileiras (AMDB)](https://mulheresdiplomatas.org/), entidade que dará legitimidade ao movimento.
Para se ter ideia, atualmente, o número de mulheres na carreira de diplomata gira em torno de pouco mais 30% do total de servidores.
No atual governo Lula, a primeira mulher assumiu a Secretaria-Geral do Ministério das Relações Exteriores (MRE). Maria Laura da Rocha ocupa o segundo posto mais alto da carreira diplomática.