O Conselho Nacional da Mulher Empreendedora e da Cultura (CMEC) da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) se reuniu nesta terça-feira, 30 de maio, em Brasília. Lideranças femininas de todo o país debateram temas como capacitação, representatividade e relacionamento político, tão importantes para o desenvolvimento das empreendedoras.
“Nosso objetivo é divulgar o tamanho da nossa rede e fortalecer o associativismo feminino em todo o país. Ninguém tem uma rede tão capilar quanto a nossa, por isso, precisamos valorizá-la e, principalmente, dar subsídios para que nossas empreendedoras cresçam e ganhem relevância nas suas regiões”, disse Ana Claudia Badra Cotait, presidente do CMEC Nacional.
A dirigente também expôs a importância de incluir ações culturais no trabalho realizado pelos CMECs Brasil afora, bem como da relevância do estímulo ao comércio exterior e ao agronegócio entre as mulheres.
Por fim, a presidente salientou o incentivo a políticas públicas voltadas para mulheres. “Temos um projeto de doação de absorventes a adolescentes de escolas públicas e um outro voltado para o Dia da Autoestima da Mulher, os dois prontos, para que vocês possam replicar nas suas regiões. Basta entrar em contato com a nossa equipe”, afirmou.
Sobre o andamento do projeto Desenvolve Mulher Empreendedora, o assessor da Presidência do CMEC, José Olival, informou que o número de conselhos estaduais já chegou a 23 e que agora, cada um deles terá uma consultora para dar apoio às coordenadoras, principalmente nas demandas administrativas.
A coordenadora do CMEC/DF, Beatriz Guimarães, destacou o crescimento dos conselhos do Distrito Federal, que em junho já deve passar de dez. “Nossa fala tem sido contra a desistência. Quando a gente desiste, estamos desistindo por várias mulheres que precisam das ações do CMEC, então, vamos em frente”, apontou.
Inclusão
A coordenadora do Sebrae Delas, Renata Malheiros, tocou no tema diversidade. Para ela, é preciso que as ações do Empreendedorismo Feminino como um todo sejam pensadas como parte de uma pauta maior, incluindo outros marcadores nas agendas, como pessoas com deficiência, não brancas, de diferentes estados, de classe social mais baixa ou com idade avançada, por exemplo. “Não podemos nos furtar de pensar na diversidade como parte do todo, é importante nos colocarmos num lugar onde podemos falar sobre isso”, destacou.