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Mulher que agrediu casal gay em São Paulo também responde por acusação de golpe

Jaqueline Santos Ludovico, empresária de 33 anos, está sob investigação da Polícia Civil de São Paulo após sua aparição em um vídeo envolvendo agressões e ofensas a um casal gay em uma padaria. Paralelamente, é acusada de um golpe no valor de R$ 200 mil em Santa Catarina, conforme informações divulgadas pelo jornalista Ulisses Campbell, do jornal O Globo.

As acusações contra Jaqueline incluem extorsão, ameaça e participação em um esquema conhecido como “golpe da publicidade”. Segundo relatos, ela, proprietária de uma empresa de marketing, foi contratada em 2021 por um cliente em Tubarão (SC) para fazer anúncios na internet. Contudo, mesmo após pagamentos ao longo do tempo, o cliente não viu os anúncios serem veiculados. Diante disso, buscou reaver o montante pago, totalizando R$ 200 mil.

Durante o processo, Jaqueline não conseguiu comprovar a realização dos anúncios contratados, tendo suas contas bancárias bloqueadas, embora com um saldo de mais de R$5 mil. O contratante também alegou ter sido alvo de ameaças e extorsão por parte dela para efetuar os depósitos, sob ameaça de inclusão do nome de sua empresa em uma lista de restrições da Receita Federal. O caso ainda está em andamento na justiça catarinense.

Quanto ao incidente de agressão e homofobia em São Paulo, ocorrido na madrugada de sábado (3) em uma padaria em Santa Cecília, zona oeste da cidade, as vítimas foram identificadas como Rafael Gonzaga, assessor de imprensa, e Adrian Grasson, engenheiro civil, ambos de 32 anos. A discussão teria iniciado no estacionamento do estabelecimento e prosseguiu no interior da padaria, onde Jaqueline teria agredido o casal e falado ofensas homofóbicas, conforme relato das vítimas.

Em suas declarações, a empresária fez comentários depreciativos sobre a orientação sexual do casal, além de insultos pessoais. Rafael Gonzaga saiu com ferimentos no nariz após as agressões físicas. O casal registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Raciais e de Delitos de Intolerância (Decradi) na segunda-feira subsequente ao ocorrido.

“Só que eles acham que são ‘viad0s’ e podem fazer o que eles querem, até onde a gente está…”, afirmou Jaqueline.

Jaqueline foi intimada a prestar esclarecimentos sobre o incidente de cunho homofóbico.

Henrique Neri

Estudante de Jornalismo no Centro Universitário de Brasília (CEUB), atua como estagiário, cobrindo diversas áreas do GPS

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